Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Alckmin se reúne com setor agro para discutir tarifaço dos EUA: “é um perde-perde”
Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 2 meses
“Deusa da riqueza”, chinesa é condenada pelo maior golpe em criptomoedas da história
Fintech avaliada em US$ 7,3 bilhões abre nova rodada de financiamento
Alibaba diz que seus gastos com IA em e-commerce já estão no ponto de equilíbrio
Rendimentos do Tesouro Americano caem enquanto pesquisa do Fed da Filadélfia mostra fraqueza regional
Bolha da IA ameaça mercado, mas chance de uma correção é “muito alta”, diz ex-executivo da Meta
Publicado 15/07/2025 • 16:13 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Geraldo Alckmin fala com jornalistas após cerimônia de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.
Antonio Cruz/Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abriu na tarde desta segunda-feira (15) a segunda reunião do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, desta vez com foco no setor agroexportador.
O encontro aconteceu em Brasília com representantes do governo federal e de entidades do agronegócio para debater os impactos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.
Leia mais:
“Não faz o menor sentido essa tarifa totalmente despropositada. Os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil há 15 anos”, afirmou Alckmin. O vice-presidente citou dados do comércio bilateral, destacando que de janeiro a junho deste ano, as exportações americanas para o Brasil cresceram 11%, enquanto as brasileiras para os EUA aumentaram 4,37%. “É um perde-perde. Vamos trabalhar juntos para reverter isso”, disse.
Alckmin defendeu que a reação brasileira inclua diálogo com empresas dos EUA que mantêm negócios com o Brasil. “Vamos envolver os empresários americanos também, mostrando o prejuízo que essa medida pode trazer à economia deles”, afirmou.
O vice-presidente também reiterou que questões mencionadas na carta enviada por Trump — como críticas ao Judiciário brasileiro — não cabem ao Poder Executivo. “A separação de poderes é pedra basilar do Estado de Direito. O governo não tem como interferir”, disse.
A reunião contou com a presença dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), além de representantes da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Itamaraty e Secretaria de Relações Institucionais. O presidente Lula pediu que o comitê ouvisse diretamente os setores mais impactados. “Quem ouve erra menos. Queremos construir soluções conjuntas”, disse Alckmin.
Além de autoridades do governo, também participaram técnicos da Fazenda, MDIC, Itamaraty e integrantes da articulação política, como a ministra Gleisi Hoffmann.
O Comitê Interministerial foi criado por decreto para articular a resposta brasileira ao tarifaço. O governo espera, com as reuniões setoriais, reunir insumos para avançar na negociação com os EUA e avaliar eventuais medidas de reciprocidade. Alckmin ressaltou que o Brasil não deve escalar a disputa, mas buscar um caminho de entendimento: “Queremos diálogo. O Brasil está pronto para negociar com firmeza, mas também com responsabilidade”.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
EXCLUSIVO: Presidente dos Correios prepara trocas nas diretorias como parte do ‘choque de gestão’ para conter rombo bilionário
Braskem cai 2,55% e volta a flertar com mínimas: desconfiança e cenário petroquímico pressionam
Como a crise de Ambipar e Braskem explica o derretimento dos COEs e as perdas expressivas dos investidores de XP e BTG
Consumo de macarrão dispara enquanto arroz e feijão perdem força com alta de preços
Falta de mão de obra qualificada vira crise e afeta 69% das indústrias no Brasil