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Publicado 14/01/2025 • 00:03
KEY POINTS
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O Índice FipeZAP de Locação Residencial registrou uma alta de 13,50% no aluguel de imóveis em 2024, encerrando o ano com uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores.
Em 2023, a valorização foi de 16,16%, e em 2022, de 16,55%. Mesmo com a desaceleração, o crescimento do valor do aluguel ainda superou os índices de inflação e o aumento dos preços de venda de imóveis.
Em dezembro de 2024, o aumento mensal dos aluguéis foi de 0,93%, mantendo o mesmo ritmo do mês anterior. A variação foi mais acentuada em imóveis com dois dormitórios (+1,18%) em comparação com os de um dormitório (+0,72%). A alta superou a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+0,52%) e o aumento do Índice FipeZAP de Venda Residencial (+0,66%).
Em termos de rentabilidade, o retorno médio do aluguel foi de 6,01% ao ano, abaixo de algumas aplicações financeiras, como a poupança. No entanto, imóveis de um dormitório apresentaram um retorno maior, com uma rentabilidade anualizada de 6,72%. Em contrapartida, imóveis com quatro ou mais dormitórios tiveram a menor rentabilidade, com 4,77% ao ano.
Entre as 36 cidades analisadas, a maior valorização anual foi registrada em Salvador, com uma alta de 33,07%, seguida por Campo Grande (+26,55%) e Porto Alegre (+26,33%).
Por outro lado, as cidades que apresentaram queda nos preços de locação foram Campo Grande (-2,16%), Cuiabá (-0,47%) e Vitória (-0,43%).
O preço médio de locação residencial no Brasil em dezembro de 2024 foi de R$ 48,12/m², com variações entre as capitais. São Paulo liderou com o valor médio de R$ 57,59/m², enquanto cidades como Fortaleza (R$ 32,61/m²) e Campo Grande (R$ 32,66/m²) apresentaram valores mais baixos.
A análise também mostra que, apesar de a rentabilidade do aluguel ser inferior a algumas opções financeiras, o setor continua atraente para investidores, especialmente em capitais como Belém, Manaus e São Luís, que apresentaram rentabilidades superiores a 8% ao ano.
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