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Arrecadação federal no Brasil bate recorde de R$ 226,75 bi em novembro

Publicado 22/12/2025 • 16:56 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Foi o melhor desempenho arrecadatório no acumulado dos 11 meses, com R$ 2,59 trilhões, representando um acréscimo, corrigido pelo IPCA, de 3,25%.
  • Os valores se referem a tributos federais, como Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e empresas, receita previdenciária, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), entre outros.
  • Outro destaque apontado pela Receita foi o PIS/Cofins, com a arrecadação chegando a R$ 528,85 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, alta de 2,79% em relação ao mesmo período de 2024, influenciado pela regulamentação das bets, que passou a valer em 2025.

Marcelo Camargo / Agência Brasil

A arrecadação da União alcançou R$ 226,75 bilhões em novembro, o maior valor já registrado para o mês, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pela Receita Federal. Na comparação com novembro de 2024, o resultado representa alta real de 3,75%, já descontada a inflação pelo IPCA.

Também houve recorde no acumulado de janeiro a novembro. No período, a arrecadação somou R$ 2,59 trilhões, com crescimento real de 3,25%.

Os valores incluem tributos federais como Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas, receitas previdenciárias, IPI, IOF, PIS/Cofins, além de royalties e depósitos judiciais, que também entram no cálculo.

Considerando apenas as receitas administradas diretamente pela Receita Federal, a arrecadação foi de R$ 214,39 bilhões em novembro, com alta real de 1,06%. No acumulado do ano, essas receitas chegaram a R$ 2,47 trilhões, avanço real de 3,9%.

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A Receita destacou que a base de comparação do período é influenciada por eventos não recorrentes e mudanças legislativas ocorridas em 2024, sem contrapartida em 2025.

Entre eles, o recolhimento extraordinário de R$ 13 bilhões em IRRF sobre rendimentos de capital, ligado à tributação de fundos exclusivos, ocorrido em 2024 e ausente em 2025. Também houve arrecadação atípica de IRPJ e CSLL, de R$ 4 bilhões em 2024, contra R$ 3 bilhões neste ano.

Sem considerar os pagamentos atípicos, o crescimento real da arrecadação de janeiro a novembro de 2025 seria de 4,51%”, informou a Receita Federal.

Destaques do ano

Segundo o órgão, o desempenho foi impulsionado por variáveis macroeconômicas, especialmente o setor de serviços, além da elevação do IOF, do bom desempenho da arrecadação previdenciária, refletindo o aumento da massa salarial, e da alta do PIS/Cofins, influenciada pelo desempenho das instituições financeiras e pela tributação das apostas online (bets).

O IOF somou R$ 77,55 bilhões de janeiro a novembro, com alta de 19,88% em relação ao mesmo período do ano passado. A Receita atribui o avanço a operações de saída de moeda estrangeira, crédito para pessoas jurídicas e títulos e valores mobiliários, em parte devido a alterações legislativas, como o Decreto 12.499/2025, que elevou a cobrança em algumas operações de crédito, medida posteriormente derrubada.

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No acumulado do ano, houve crescimento real de 11,01% na arrecadação de tributos sobre comércio exterior e de 15,39% sobre rendimentos de residentes no exterior, rubrica considerada volátil, mas que vem surpreendendo positivamente em 2025, com destaque para royalties, rendimentos do trabalho e Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Outro destaque foi o PIS/Cofins, cuja arrecadação alcançou R$ 528,85 bilhões de janeiro a novembro, com alta de 2,79%, influenciada pela regulamentação das apostas online, em vigor desde 2025. Apenas a arrecadação ligada às bets saltou mais de 14.000%, de R$ 62 milhões para R$ 8,82 bilhões no período.

Apesar do recorde nos onze primeiros meses do ano, a Receita apontou sinais de desaceleração, em linha com a atividade econômica. A arrecadação de IRPJ/CSLL avançou 1,44%, enquanto o IPI subiu apenas 0,57%, refletindo a estabilidade da produção industrial.

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