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Aumento do IOF eleva custos, inibe investimentos e prejudica crescimento, diz Fiesp

Publicado 23/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 5 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A medida, reclamou a Fiesp, eleva custos, inibe os investimentos e prejudica o crescimento.
  • A consequência, emenda a entidade em nota, será o aumento dos custos das empresas, incluindo o setor industrial, já penalizado, conforme a Fiesp, pela desigualdade tributária e pela dificuldade de acesso ao crédito, em especial num ambiente de juros mais altos.
Prédio da Fiesp, em São Paulo.

Prédio da Fiesp, em São Paulo.

Foto: Egil Fujikawa Nes for Connection Consulting

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criticou as mudanças anunciadas na quinta-feira (22), nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Elas incluem um aumento que a entidade classificou como significativo no IOF cobrado nas operações de crédito a empresas.

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A medida eleva custos, inibe os investimentos e prejudica o crescimento. A consequência, emenda a entidade em nota, será o aumento dos custos das empresas, incluindo o setor industrial, já penalizado pela desigualdade tributária e pela dificuldade de acesso ao crédito, em especial num ambiente de juros mais altos – conforme diz a federação

“O efeito será muito negativo sobre a atividade econômica e vai inibir investimentos”, aponta a Fiesp, acrescentando que as medidas vão na contramão de ações voltadas à reindustrialização do País.

Apesar do recuo do governo na elevação do IOF sobre investimentos no exterior, a Fiesp pontuou que nenhuma alteração foi anunciada em relação às medidas que oneram as operações de crédito por parte das empresas.

“A Fiesp apoia o compromisso com o equilíbrio das contas públicas e a responsabilidade fiscal. No entanto, esse objetivo não deve ser alcançado por meio da elevação da carga tributária sobre o setor produtivo, que já lida com obstáculos estruturais de longa data e precisa enfrentar um contexto econômico desafiador, marcado por um cenário externo incerto e condições financeiras restritivas”, conclui a entidade da indústria paulista.

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