Azzas 2154 enfrenta queda na rentabilidade e enxuga portfólio para melhorar eficiência
Publicado 12/03/2025 • 21:33 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 12/03/2025 • 21:33 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Azzas 2154 (AZZA3), holding resultante da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, revelando uma queda na rentabilidade e provocando uma forte reação negativa no mercado. Como resposta, a empresa anunciou medidas para otimizar sua estrutura e melhorar a alocação de capital.
O lucro líquido recorrente da companhia atingiu R$ 168,9 milhões, registrando uma redução de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do crescimento de 13,4% na receita líquida, que somou R$ 3,403 bilhões no trimestre, a rentabilidade da empresa foi impactada por fatores como ajustes de estoque e maiores descontos em marcas descontinuadas. O ebitda recorrente cresceu 4,1%, chegando a R$ 519,2 milhões, mas a margem ebitda caiu de 16,6% para 15,3%.
O mercado reagiu negativamente aos números, resultando em uma queda de 13,4% no valor das ações da Azzas no pregão de 12 de março de 2025. Os papéis da companhia fecharam cotados a R$ 22,89, refletindo a preocupação dos investidores com a rentabilidade da empresa e a eficiência da integração das operações após a fusão.
Diante dos desafios financeiros e operacionais, a Azzas 2154 anunciou um processo de revisão e enxugamento de seu portfólio, com o objetivo de melhorar a alocação de capital e aumentar a eficiência operacional. Como resultado, algumas marcas e linhas de produtos serão descontinuadas. Entre elas estão Alme, Dzarm, Simples e a linha feminina da Reserva.
A decisão faz parte de um plano estratégico mais amplo para focar em ativos com maior rentabilidade e crescimento sustentável, consolidando as marcas que possuem melhor desempenho no mercado.
A Azzas 2154 planeja concentrar seus esforços na melhoria da eficiência operacional e na otimização da alocação de capital, priorizando projetos com maior taxa interna de retorno e focando na maximização da geração de caixa. Além disso, a empresa buscará capturar as sinergias da fusão para fortalecer sua posição no mercado de moda brasileiro.
O desempenho da companhia nos próximos trimestres dependerá do sucesso dessas iniciativas e da reação do mercado às mudanças implementadas. Enquanto isso, investidores acompanham de perto os desdobramentos da reestruturação para avaliar o impacto das decisões estratégicas no futuro da empresa.
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