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BNDES aprova R$ 1,1 bilhão para exportação de jatos da Embraer para os EUA
Publicado 16/12/2024 • 09:07 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 16/12/2024 • 09:07 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O documento, publicado na véspera do Paris Air Show, também analisa tendências regionais e globais que influenciam o setor
Reprodução Pixabay.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ter aprovado financiamento de R$ 1,1 bilhão para exportação de oito jatos comerciais pela Embraer para a empresa americana Azorra.
As aeronaves já estavam na carteira de encomendas da Embraer, com previsão de entrega entre dezembro de 2024 e 2025. O empréstimo será destinado à compra de aeronaves dos modelos E190-E2 ou E195-E2.
A Azorra, com sede na Flórida, nos EUA, é especializada na aquisição e no arrendamento de aeronaves para a operação de companhias aéreas comerciais.
O financiamento é o terceiro aprovado pelo BNDES à exportação de aeronaves da família E2 para a companhia americana.
A operação terá garantia de um seguro de crédito privado oferecido pela agente de seguros Itasca MGA, especializada no segmento da aviação.
O seguro de crédito é do tipo Seguro de não Pagamento de Aviação, tradução da sigla ANPI, em inglês. Ele oferece cobertura integral do crédito pelo prazo total da operação, ressalta o BNDES, que adota pela primeira vez essa modalidade de garantia.
A dívida é contratada em dólares, e a conversão para o real é feita na data do pagamento. O montante do negócio não foi divulgado.
O banco de fomento já financiou a exportação de 56 aeronaves da Embraer para Europa, Ásia e Américas em 2024, lembrou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Fechamos novos contratos para aviões comerciais e militares. (O banco) Também está apoiando a produção do carro voador da empresa, com fábrica no Brasil e elevada produção tecnológica. São financiamentos que comprovam a eficácia da atuação autônoma, célere e transparente do banco.
Na história, o BNDES já apoiou a produção de mais de 1.300 aviões da empresa”, declarou Mercadante, em nota.
“O apoio de instituições de crédito como o BNDES é essencial. Temos buscado soluções inovadoras de financiamento de modo a oferecer alternativas mais interessantes para os nossos clientes, fortalecendo nossa posição no cenário global”, disse o vice-presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, Antonio Carlos Garcia, em nota.
Entrave no radar
O financiamento do BNDES às vendas externas de aviões, porém, pode ser afetado por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
A PEC, do deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE), dá ao Congresso o poder de apreciar e vetar os empréstimos do banco de fomento a exportações de bens e serviços brasileiros.
O projeto passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no último dia 4.
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