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Brasil critica EUA após deportados chegarem algemados
Publicado 26/01/2025 • 09:10 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 26/01/2025 • 09:10 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Casa Branca/Divulgação
O Brasil pedirá explicações ao governo de Donald Trump pelo que chamou de “desrespeito aos direitos fundamentais” de brasileiros deportados dos Estados Unidos, que foram algemados durante a viagem.
Este é o primeiro episódio de tensão entre os governos do novo presidente dos Estados Unidos e de Luiz Inácio Lula da Silva, que manifestou seu desejo de preservar a “relação histórica” entre Washington e Brasília no dia da posse de Trump, em 20 de janeiro.
Quando o avião pousou na cidade de Manaus, as autoridades brasileiras ordenaram que os oficiais norte-americanos “removessem imediatamente as algemas”, informou o Ministério da Justiça em um comunicado.
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, relatou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva “o flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”, segundo o comunicado.
O impasse surge em meio ao retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, trazendo uma agenda rigorosa contra a imigração, com promessas de reprimir a migração irregular e intensificar as deportações em massa.
Uma fonte do governo informou à AFP que o voo de deportação não tinha relação direta com as ordens de imigração emitidas por Trump ao assumir o cargo na última segunda-feira, mas estava vinculado a um acordo bilateral firmado em 2017.
O voo tinha como destino original a cidade de Belo Horizonte, mas enfrentou um problema técnico que forçou o pouso em Manaus.
Segundo um comunicado da Polícia Federal, o avião chegou na noite de sexta-feira com 88 brasileiros a bordo. No entanto, o governo do estado do Amazonas, cuja capital é Manaus, informou que havia 79 passageiros: 62 homens, 11 mulheres e seis crianças.
“Ao tomar conhecimento da situação, o presidente Lula ordenou que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse mobilizada para transportar os brasileiros ao destino final, a fim de garantir que pudessem concluir a viagem com dignidade e segurança”, afirmou o Ministério da Justiça.
Trump prometeu endurecer as ações contra a imigração irregular durante a campanha eleitoral e iniciou seu segundo mandato com uma série de decretos executivos voltados a reformular o sistema de entrada nos Estados Unidos.
No primeiro dia no cargo, ele assinou ordens declarando uma “emergência nacional” na fronteira sul dos EUA, anunciou o envio de mais tropas para a região e prometeu deportar “imigrantes criminosos”.
Vários voos de deportação desde segunda-feira atraíram atenção pública e midiática, embora ações semelhantes também fossem comuns sob governos anteriores dos EUA.
Em uma mudança em relação às práticas anteriores, no entanto, o governo Trump começou a usar aeronaves militares para os voos de repatriação, com pelo menos um pouso registrado na Guatemala nesta semana.
O avião que pousou em Manaus, entretanto, não era uma aeronave militar, confirmaram jornalistas da AFP na cidade.
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