Brics criticam tarifas e protecionismo dos EUA e defendem ‘resposta conjunta’ às tensões atuais
Publicado 14/05/2025 • 18:42 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 14/05/2025 • 18:42 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Foreign Ministers Meeting do BRICS no Rio de Janeiro.
Isabela Castilho | BRICS Brasil
Os países do Brics realizaram, no último domingo, uma reunião especial do Grupo de Contato de Comércio e Economia em nível diretivo, sob a liderança do Brasil, que ocupa a presidência rotativa do bloco em 2025.
Segundo comunicado do governo da China, divulgado nesta quarta-feira (14), o encontro, realizado por videoconferência, teve como foco “a resistência conjunta ao unilateralismo e ao protecionismo comercial”, especialmente diante das recentes medidas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos.
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Segundo a China, os demais membros do Brics expressaram “sérias preocupações” com os efeitos negativos das medidas unilaterais sobre a economia internacional, particularmente sobre os países do Sul Global.
O grupo defendeu uma “resposta conjunta” às tensões atuais e sugeriu que as posições comuns sejam coordenadas por meio da próxima Reunião de Ministros de Comércio do Brics.
De acordo com o texto, a China criticou duramente a política americana de “tarifas de reciprocidade”, afirmando que essa abordagem “viola os princípios básicos da Organização Mundial do Comércio (OMC)” e “prejudica o sistema multilateral de comércio”.
Pequim classificou as ações dos EUA como uma “séria violação dos direitos legítimos dos países”, em especial por “privar os países emergentes de seu direito fundamental ao desenvolvimento”.
O governo chinês afirmou estar disposto a “trabalhar com os demais membros do Brics para enfrentar os impactos das medidas unilaterais norte-americanas sobre a ordem comercial global”, e destacou a importância de apoiar “o sistema multilateral e o livre-comércio”. A nota também defendeu “mais energia positiva e previsibilidade para o desenvolvimento global”.
A nota conclui com um apelo aos países-membros do grupo para que “evitem impor restrições comerciais neste momento” e para que promovam a “cooperação econômica e comercial em benefício das empresas e populações dos países do Brics”.
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