Publicado 09/12/2024 • 17:54
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Imagem de um orelhão da Oi
Reprodução/Facebook
O presidente da Oi, Mateus Bandeira, anunciou, em carta aos funcionários, que deixará o cargo. A notícia foi antecipada pelo portal Teletime e confirmada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que também teve acesso à carta.
No comunicado, Bandeira explicou que a troca tem como contexto a realização da assembleia-geral extraordinária, marcada para quarta-feira, 11, em que os acionistas vão eleger o novo Conselho de Administração, abrindo caminho para eleição de uma nova diretoria estatutária.
A gestora de recursos Pimco terá a maior fatia do grupo, fincando com 36,66% do capital, seguido por pelo SC Lowy (12,33%) e Ashmore (9,58%), como divulgado pela Oi. Outros acionistas ficarão com 39,48%.
“Sairei satisfeito e orgulhoso. Satisfeito com as etapas vencidas, com os compromissos resgatados e com as perspectivas realidades de uma Oi viável e sustentável. Sairei orgulhoso das relações que fiz ou consolidei, do que aprendi e de tudo o que pude testemunhar”, descreveu Bandeira.
Entre as principais conquistas, ele citou a aprovação do segundo plano de recuperação da Oi e a assinatura do termo de entendimento com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e demais autoridades para mudar o regime de concessão para autorização na telefonia fixa.
“Guardo o orgulho e o reconhecimento de ter trabalhado com um time de colaboradores capaz de enfrentar décadas de severas dificuldades financeiras e nunca ter deixado de prestar os serviços esperados. A todos vocês que pelo exemplo ensinam resiliência e profissionalismo todos os dias, meu sincero obrigado”, afirmou o executivo, ressaltando que esta é sua última mensagem no posto.
Bandeira assumiu a presidência da Oi em janeiro, no lugar de Rodrigo Abreu, que ficou no conselho.
O executivo tem experiência como conselheiro da Vibra Energia, Intelbras e Marcopolo, além de já ter sido presidente da Falconi Consultoria e do Banrisul.
Ele também foi secretário de Planejamento do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius, que governou o Estado de 2007 a 2010.
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