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EXCLUSIVO: Chuvas trazem perspectiva melhor para a safra de café
Publicado 26/09/2025 • 22:42 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/09/2025 • 22:42 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O início das chuvas nas regiões produtoras brasileiras trouxe uma perspectiva positiva para a safra de café de 2026, disse Gil Barabach, especialista do Safras & Mercado, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Segundo ele, “a chegada das chuvas aqui no Brasil começa a trazer uma perspectiva melhor para a próxima safra brasileira de café, aliviando um pouco esse estresse do abastecimento que vemos no mercado internacional e criando expectativas mais positivas para o cenário futuro”.
Apesar do alívio trazido pelas chuvas, o especialista alerta que ainda há incertezas sobre a produção: “As chuvas têm que persistir nos próximos meses, o desenvolvimento da lavoura tem que ser positivo e a colheita também precisa ser dentro de um cenário de recuperação gradual da produção, porque sair de uma situação de aperto não garante automaticamente uma safra grande para o ano que vem”.
Outro fator que influencia os preços internacionais é a relação com os Estados Unidos, grande comprador do café brasileiro. Barabach afirmou que “a indústria americana não consegue comprar do Brasil porque a tarifa de 50% tornou proibitivo o café brasileiro no mercado americano, e isso faz com que eles busquem cafés em outras origens, utilizando estoques existentes e pagando preços cada vez maiores, o que gera uma sensação de comprador muito agressivo no mercado internacional”.
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Sobre a formação de preços, ele destacou o peso do Brasil no mercado global e como isso afeta os valores. “Uma safra grande no Brasil joga contra os preços internacionais, enquanto uma safra pequena joga a favor, então qualquer notícia sobre produção brasileira, positiva ou negativa, tem efeito direto sobre os preços no mundo e influencia toda a cadeia, do produtor ao consumidor final”, disse.
Para atender à demanda norte-americana, que busca alternativas fora do Brasil, Gil ressaltou a limitação de outros fornecedores. Ele explicou que “nenhum fornecedor no mundo tem condições de atender o que o Brasil atende aos EUA, que são cerca de 7 a 8 milhões de sacas, e mesmo a Colômbia e outros países produtores já estão no limite; por isso, a indústria americana precisa buscar cafés em outras origens, alterando blends ou pagando mais caro, e isso mantém os preços sustentados na Bolsa de Nova York”.
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