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Correios enfrentam frota ultrapassada, imóveis ociosos e falta de governança
Publicado 18/10/2025 • 22:29 | Atualizado há 2 horas
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KEY POINTS
Os Correios acumulam desafios estruturais que vão muito além do rombo financeiro estimado em R$ 4 bilhões. A estatal, que há décadas detém o monopólio postal no Brasil, enfrenta uma frota de veículos obsoleta, mais de 10 mil imóveis subutilizados e falta de governança corporativa, fatores que, segundo especialistas, comprometem a eficiência operacional e agravam o endividamento da companhia.
De acordo com o economista e consultor financeiro André Mirsky, o modelo de gestão 100% estatal “não está adaptado à realidade competitiva atual” e impede a empresa de acompanhar as transformações do setor logístico e digital. “Os Correios têm uma frota envelhecida, altos custos de manutenção e estruturas físicas que poderiam ser melhor aproveitadas. Sem modernização e reestruturação da governança, o empréstimo pedido ao governo servirá apenas para apagar um incêndio”, afirmou em entrevista à Times Brasil CNBC.
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O governo federal estuda um empréstimo de até R$ 20 bilhões para cobrir despesas de curto prazo e tentar equilibrar as contas da estatal até 2026. No entanto, Mirsky alerta que a injeção de recursos não resolverá os problemas de longo prazo sem uma revisão profunda da administração. “É preciso atualizar o modelo de gestão, repensar o uso do patrimônio e avaliar alternativas de parceria com o setor privado”, disse.
O economista também apontou que a falta de investimentos em tecnologia e inovação fez os Correios perderem espaço em áreas dominadas por empresas de e-commerce e logística moderna. “Enquanto o setor privado avança com inteligência artificial, rastreamento em tempo real e entregas por drones, os Correios ainda operam com infraestrutura do século passado”, destacou.
Para Mirsky, o futuro da estatal depende de uma decisão política sobre modernização ou privatização parcial. “Ainda há tempo para reverter o quadro, mas a janela de oportunidade está se fechando. Sem mudanças estruturais, o custo da ineficiência acabará sendo repassado ao contribuinte”, concluiu.
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