Rolls-Royce afirma que demanda de super-ricos impulsiona boom por modelos personalizados
UE não permitirá ataques às suas fronteiras, afirma ministro francês após comentários de Trump sobre a Groenlândia
CEO da OpenAI, Sam Altman, nega acusações de abuso sexual feitas por sua irmã na Justiça
Meta encerra programa de checagem de fatos para ‘restaurar liberdade de expressão’
Indústria da aviação enfrenta desafios que podem levar anos para serem resolvidos
Publicado 10/12/2024 • 16:27
KEY POINTS
Imagem de aeronave da Gol
Reprodução
A Corte de Falência de Nova York marcou para o dia 15 de janeiro a audiência que vai discutir o plano de reestruturação de dívida da Gol e a forma como será a votação dos credores, incluindo as cédulas.
No plano, de mais de 300 páginas, a companhia aérea prevê levantar US$ 1,85 bilhão em novos recursos após sair do Chapter 11, o instrumento nos Estados Unidos para empresas com problemas financeiro que a empresa entrou em janeiro deste ano.
Em um cronograma, que ainda pode sofrer alterações, a Corte de Falências estabelece que credores que tiverem objeções ao que será discutido na audiência do dia 15, precisam apresentá-las, por escrito, até o dia 8 de janeiro.
A votação do plano de reestruturação deve ser concluída até 25 de fevereiro. No dia 7 de março de 2025 está marcada uma audiência de confirmação do plano, de acordo com documentos da corte.
Do total de recursos que a Gol pretende levantar após sair do Chapter 11, até US$ 330 milhões seriam na forma de emissão de novas ações, que poderiam ser compradas terceiros investidores. Na noite da segunda-feira, a Gol comunicou que iria enviar o plano para a corte americana.
Nos documentos que apresentam o plano de reestruturação, o Milbank, escritório de advocacia que representa a Gol na Corte de Falência de Nova York, conta que o objetivo da empresa aérea é reduzir significativamente seu endividamento. Ao final do terceiro trimestre, a Gol tinha dívida líquida total de R$ 27,6 bilhões .
A redução do endividamento se dará por conversão de capital ou extinção de até US$ 1,7 bilhão da dívida financiada pré-início do procedimento de Chapter 11 e até US$ 850 milhões de outras obrigações, segundo o documento.
O plano explica que a Abra, a controladora da Gol e maior credor com garantia, concordou em receber aproximadamente US$ 950 milhões, “e possivelmente mais”, em novas ações dependendo da resolução de certas questões pendentes, bem como US$ 850 milhões em dívida reestruturada. Isso em troca da satisfação dos créditos decorrentes da dívida no valor de US$ 2,8 bilhões que a holding reivindica.
Dessa dívida reestruturada, US$ 250 milhões serão obrigatoriamente convertidos em novas ações da Gol, conforme estabelecido no Plano de Reestruturação, anunciado em 6 de novembro. Ele foi assinado a Gol, a sua principal credora garantida, Abra, e o comitê de credores quirografários designados no Chapter 11.
Mais lidas
NOVAMENTE: TIMES BRASIL É A CNBC NO BRASIL
Trump fala em eliminar a fronteira com o Canadá e controlar Canal do Panamá e Groenlândia
Puma processa linha esportiva de Tiger Woods por semelhança de logomarca
CEO da OpenAI, Sam Altman, nega acusações de abuso sexual feitas por sua irmã na Justiça
UE não permitirá ataques às suas fronteiras, afirma ministro francês após comentários de Trump sobre a Groenlândia