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‘O custo das tarifas vai para o consumidor americano’, diz presidente do Aço Brasil sobre taxação de Trump

Publicado 07/04/2025 • 13:04 | Atualizado há 19 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Segundo ele, a medida tem afetado significativamente o comércio global, embora as exportações brasileiras tenham se mantido relativamente estáveis.
  • Apesar do impacto da medida, o executivo não vê uma urgência imediata na revogação da tarifa. Segundo ele, a decisão de Trump gerou um cenário de incertezas que afeta não só o Brasil, mas diversos países.
  • O Brasil, inclusive, recebeu uma das menores tarifas se comparado com outros países”, avaliou.

As tarifas de 25% sobre o aço, impostas ainda durante o governo de Donald Trump, têm impactado significativamente as exportações brasileiras e o comércio global.

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta segunda-feira (07), Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Aço Brasil, comentou os impactos da medida.

Segundo ele, a medida tem afetado significativamente o comércio global, embora as exportações brasileiras tenham se mantido relativamente estáveis.

“Na verdade, essa medida não foi direcionada apenas ao Brasil, mas ao mundo inteiro. Isso significa que todos os exportadores de aço para os Estados Unidos estão sujeitos à tarifa de 25%, que, no fundo, acaba sendo paga pelo importador americano, pelo consumidor americano”, afirmou.

O custo vai para o consumidor final

Questionado sobre quem de fato arca com os custos, Lopes foi direto.

“Sim, quem paga é sempre o importador e, por último, o consumidor. É ele quem acaba sendo, vamos dizer assim, o responsável por arcar com os 25%”, completou.

Apesar do impacto da medida, o executivo não vê uma urgência imediata na revogação da tarifa. Segundo ele, a decisão de Trump gerou um cenário de incertezas que afeta não só o Brasil, mas diversos países.

“Essa decisão do presidente [Trump] deixou o mundo todo de cabeça para baixo com essa chamada reciprocidade tarifária. Criou-se um tumulto gigantesco. Havia uma expectativa, tanto no governo Trump quanto no governo brasileiro, de um nível de segurança maior sobre como essas tarifas seriam implementadas”, explicou.

Lopes destacou que ainda existem dúvidas técnicas que permanecem sem resposta.

“Primeiro, não sabíamos se essas tarifas seriam acumulativas ou não em relação aos 25%; segundo, em que patamar elas viriam. O Brasil, inclusive, recebeu uma das menores tarifas se comparado com outros países”, avaliou.

Apesar disso, ele ressalta que o setor segue atento: “Existe uma insegurança, os países estão procurando identificar o impacto real dessas tarifas. Isso precisa ser avaliado setor por setor, produto por produto. No caso específico do setor de aço, que já vinha com a tarifa de 25% desde 12 de março — o que estamos perseguindo é exatamente aquilo que buscamos desde o primeiro momento”, concluiu.

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