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Nova reunião entre Brasil e EUA é esperada nos próximos 15 dias
Publicado 31/10/2025 • 14:34 | Atualizado há 2 meses
Publicado 31/10/2025 • 14:34 | Atualizado há 2 meses
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White House/Daniel Torok | Ricardo Stuckert/PR
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
O governo brasileiro aguarda uma posição clara dos Estados Unidos sobre as condições que devem ser apresentadas para avançar nas negociações pelo fim das tarifas adicionais de 40% impostas ao Brasil. Segundo fontes da diplomacia brasileira, as demandas do presidente Donald Trump ainda não foram colocadas à mesa, e não há certeza sobre qual será a moeda de troca proposta por Washington.
O Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC apurou que os negociadores brasileiros esperam uma sinalização da equipe de Trump para embarcar para Washington e dar seguimento ao diálogo iniciado na última semana, na Malásia, quando o republicano se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A expectativa é de que a viagem da delegação brasileira ocorra nos próximos 15 dias.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem ser enviados por Lula assim que houver o convite oficial.
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Temas como a exploração de terras raras, a regulamentação das big techs e as tarifas do etanol devem integrar a pauta de negociação, mas, segundo interlocutores de Lula, nenhum desses pontos foi mencionado durante as conversas ocorridas na Ásia entre os presidentes e suas equipes.
A expectativa do Palácio do Planalto é que, no próximo encontro, a equipe de Trump finalmente apresente as condições para o fim das sanções tarifárias. O governo brasileiro também deve insistir na revogação das sanções políticas impostas a autoridades brasileiras por meio da Lei Magnitsky.
Integrantes do governo que participam das tratativas afirmam, nos bastidores, que a situação política do ex-presidente Jair Bolsonaro — apontada por Trump como uma das razões para as medidas contra o Brasil e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — já não é mais relevante para a Casa Branca. Por isso, há otimismo em conduzir as negociações com foco em fatores econômicos, e não em questões de política interna.
Outro tema que pode entrar na pauta dos negociadores é a crise entre Venezuela e EUA. A parte brasileira não descarta retomar o assunto tratado por Lula com Trump, na Malásia. Na ocasião, Lula defendeu a manutenção da América do Sul como zona de paz e entregou a Trump uma séria de documentos que apontam as consequências de uma intervenção militar no país vizinho ao Brasil.
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