Atividade econômica cresce em todas as regiões do País; fluxo cambial fica negativo

A atividade econômica cresceu em todas as cinco regiões do Brasil na comparação entre outubro deste ano e de 2024, conforme o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR), divulgado nesta sexta-feira (26).

A maior alta, de 3,2%, ocorreu na região Norte. Em seguida, aparecem Nordeste (2,6%), Centro-Oeste (1,6%), Sudeste (1,2%) e Sul (1,1%).

Dos 13 Estados acompanhados pelo BC, somente dois registraram queda no período: São Paulo (-0,9%) e Paraná (-0,6%). Nos demais houve alta. O maior aumento foi registrado no Rio de Janeiro (7,0%). Na sequência, aparecem Amazonas (5,7%), Goiás (4,7%), Bahia (4,0%), Santa Catarina (3,1%), Espírito Santo (2,5%), Pernambuco (2,3%), Ceará (1,7%), Pará (1,7%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Minas Gerais (1,1%).

No acumulado do ano, o maior crescimento é do Centro-Oeste (5,8%), seguido por Norte (3,4%), Sul (2,9%), Nordeste (2,1%) e Sudeste (1,6%). Em 12 meses, a maior alta regional também é do Centro-Oeste (5,9%). Depois, aparecem Norte (3,9%), Sul (3,3%), Nordeste (2,5%) e Sudeste (1,6%).

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Fluxo cambial negativo

O fluxo cambial ficou negativo em US$ 23,1 bilhões (R$ 128,2 bilhões) em 2025 até o dia 19 de dezembro, segundo o Banco Central. O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 70,7 bilhões (R$ 392,4 bilhões).

Já o fluxo comercial ficou positivo, somando US$ 47,597 bilhões no ano. O segmento financeiro teve compras de US$ 573,393 bilhões (R$ 261,8 bilhões) e vendas de US$ 644,109 bilhões ( 3,5 trilhões) no período. Esse canal inclui investimentos diretos e em carteira, remessas de lucro, pagamento de juros e outras operações.

O canal comercial teve importações de US$ 231,843 bilhões (R$ 1,2 trilhão) e exportações de US$ 279,440 bilhões (R$ 1,5 trilhão). Nas exportações, estão inclusos US$ 31,705 bilhões (R$ 174,3 bilhões) em adiantamento de contrato de câmbio (ACC), US$ 66,974 bilhões (R$ 367,9 bilhões) em pagamento antecipado (PA) e US$ 180,762 bilhões (R$ 993,85) em outras operações.

O Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 3,363 bilhões (R$ 18,7 bilhões) em dezembro até dia 19. Em novembro, houve saída líquida de US$ 7,071 bilhões (R$ 39 bilhões). O canal financeiro registrou saída líquida de US$ 9,230 bilhões (R$ 50,6 bilhões).

Isso é o resultado de compras no valor de US$ 48,199 bilhões (R$ 265,1 bilhões) e vendas no total de US$ 57,430 bilhões (R$ 315,7 bilhões).

No comércio exterior, o saldo do mês até dia 19 foi positivo em US$ 5,867 bilhões (R$ 31,9 bilhões), com importações de US$ 14,269 bilhões e exportações de US$ 20,137 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,958 bilhão (R$ 78,1 bilhões) em Adiantamento de Contrato de Câmbio, US$ 4,221 bilhões (R$ 23,1 bilhões) em Pagamento Antecipado e US$ 13,957 bilhões (R$ 76,5 bilhões) em outras entradas.

O Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 6,472 bilhões (R$ 35,7 bilhões) na semana passada, informou o Banco Central. Entre os dias 15 e 19 de dezembro, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 8,085 bilhões (R$ 44 bilhões). O valor é o resultado de compras de US$ 19,630 bilhões (R$ 107,8 bilhões) e vendas no total de US$ 27,714 bilhões (R$ 152,3 bilhões). No comércio exterior, o saldo da semana passada foi positivo em US$ 1,613 bilhão (R$ 8,8 bilhões), com importações de US$ 5,939 bilhões (R$ 32,4 bilhões) e exportações de US$ 7,552 bilhões (R$ 41,2 bilhões).

Nas exportações, estão incluídos US$ 679 milhões (R$ 3,7 bilhões) em Adiantamento de Contrato de Câmbio, US$ 1,833 bilhão (R$ 9,9 bilhões ) em Pagamento Antecipado e US$ 5,040 bilhões (R$ 27,5 bilhões) em outras entradas.

Cauê Rigamonti

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