Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy
Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Demanda global por ouro atinge novo recorde em 2024; apetite pelo metal em 2025 segue forte
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Publicado 27/11/2024 • 11:35
KEY POINTS
Pexels
Os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas em novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,4% em relação a outubro, a segunda alta consecutiva, já descontadas as influências sazonais.
O índice ficou em 113,5 pontos, permanecendo assim na zona de satisfação, acima dos 100 pontos. Na comparação com novembro de 2023, porém, o Icec aumentou 2,9%.
Segundo a CNC, os empresários do comércio estão com expectativas positivas em relação à economia e ao desempenho das vendas no setor nas festas de fim de ano.
Na passagem de outubro para novembro, os três componentes do Icec registraram elevação. O componente de avaliação das condições atuais aumentou 0,8%, para 85,7 pontos, com altas nos itens economia (2,0%), empresa (0,5%) e setor (0,2%).
O componente das expectativas subiu 2,7% em novembro ante outubro, para 145,7 pontos, com melhora nos quesitos economia (4,4%), setor (2,6%) e empresa (1,3%). O componente das intenções de investimentos teve alta de 0,1% em novembro ante outubro, para 108,9 pontos, com avanço no item contratação de funcionários (0,8%), mas queda em estoques (-0,6%) e investimentos na empresa (-0,1%).
Para a CNC, o atual cenário econômico é desafiador, devido a pressões inflacionárias e altas taxas de juros, mas o otimismo em relação aos próximos meses “está motivando os comerciantes a investir mais na contratação de funcionários temporários”. A intenção de investimentos na contratação de funcionários temporários subiu a 131,3 pontos em novembro, maior nível desde dezembro de 2022.
“Esse resultado é consistente com a percepção mais positiva dos consumidores sobre o futuro do mercado de trabalho, sendo um dos dois itens que apresentaram crescimento do índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), também divulgado pela CNC”, apontou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em nota oficial.
Quanto aos segmentos do comércio, a alta na confiança foi mais acentuada no ramo de bens não duráveis, que compreende os supermercados, farmácias e perfumarias (2,3%).
Houve também elevação no índice de confiança dos semiduráveis, de roupas, calçados, tecidos e acessórios, itens semiduráveis, com alta de 1,2%, mas queda em bens duráveis, como eletrodomésticos e veículos, -0,3%.
A CNC lembra que os bens duráveis, que abrange produtos de valores mais altos, estão mais vulneráveis ao atual ciclo de alta na taxa básica de juros, a Selic.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Google abandona metas de diversidade de equipe
Embraer fecha maior contrato de jatos executivos de sua história com a Flexjet
Aos 40 anos, Cristiano Ronaldo comemora aniversário com o maior salário do futebol mundial