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“Não acho que tenha sido um erro”, diz Lula sobre IOF; presidente discute tema com líderes nesta terça
Publicado 03/06/2025 • 11:57 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/06/2025 • 11:57 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (3) que não considera um erro o anúncio feito pela equipe econômica sobre o IOF. A medida, apresentada em 22 de maio pelo Ministério da Fazenda e revogada parcialmente no dia seguinte, gerou forte reação negativa no Congresso e no mercado.
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Durante conversa com jornalistas, Lula afirmou que o governo está aberto a discutir outras soluções e destacou que se reuniu com líderes do Congresso no fim de semana e terá hoje, às 13h, um novo encontro em um almoço em sua residência oficial, para buscar um consenso.
“Estamos discutindo com o Senado, com a Câmara. Antes de qualquer medida que a gente mande para o Congresso Nacional, nós temos que reunir as pessoas que são parceiros disso: o presidente do Senado, o presidente da Câmara, os líderes dos partidos. São 12 líderes que têm influência nas decisões. Por que não discutir com eles?”, disse.
“Nós fizemos uma reunião, domingo na minha casa, marcamos reuniões ontem e hoje, e hoje vai terminar na minha casa com o almoço que eu vou oferecer para os nossos companheiros que estão elaborando a nova proposta”, disse.
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Lula ainda destacou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a medida com o objetivo de dar uma resposta rápida à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas admitiu a necessidade de diálogo com o Legislativo antes de formalizar ações desse tipo.
“A Fazenda trabalhou e era uma sexta-feira que fez o anúncio. Eu já não estava mais aqui, poderia ter feito uma discussão. Não aconteceu porque eles queriam anunciar rápido isso, para dar tranquilidade à sociedade brasileira”, explicou o presidente. “Eu não acho que tenha sido um erro, não. Eu acho que foi um momento político.”
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Lula reforçou que o objetivo do governo é garantir a compensação determinada pelo STF e manter o equilíbrio fiscal. Segundo ele, o erro não foi da equipe econômica, mas da forma como o processo se deu, sem articulação prévia. “A apresentação da IOF foi o que eles tinham pensado naquele instante. E se aparece alguém com uma ideia melhor e ele [Haddad] topa discutir, vamos discutir. É isso que a gente tem que fazer.”
Por fim, o presidente reiterou o compromisso com a responsabilidade fiscal e disse que, na economia, não existem soluções milagrosas. “O esforço que a Fazenda está fazendo é apenas para dar tranquilidade ao povo brasileiro, que em economia não tem mágica. A gente não inventa as coisas. E quem pensa que tem mágica, quebra a cara.”
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