A participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma conferência promovida pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) na Arábia Saudita é parte de uma estratégia mais ampla do governo brasileiro para fortalecer laços econômicos no Oriente Médio, segundo o analista internacional Vladimir Feijó.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (17), especialista disse que o encontro dá continuidade a tratativas iniciadas no ano passado, quando o Brasil buscou atrair investimentos do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos e alinhou projetos de transição energética com a Arábia Saudita.
Além do interesse econômico, a viagem ocorre em um momento de disputas geopolíticas intensificadas pela pressão dos Estados Unidos para que países se afastem da China.
“O Brasil desempenha o papel de se posicionar no meio das grandes potências”, explicou Feijó, ressaltando que as negociações também envolvem os Brics. A Arábia Saudita foi convidada para integrar o bloco, “mas segue em cima do muro sem dizer se é ou não é parte.”
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