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Ibovespa B3 fecha em alta após novo recorde; dólar tem menor cotação em 15 meses
Publicado 15/09/2025 • 17:19 | Atualizado há 23 minutos
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Publicado 15/09/2025 • 17:19 | Atualizado há 23 minutos
KEY POINTS
O Ibovespa B3 encerrou esta segunda-feira (15) em alta de 0,9%, aos 143.546,58 pontos, acumulando valorização após uma semana marcada por volatilidade. Apesar do bom desempenho, o índice terminou abaixo do recorde intradiário alcançado mais cedo, quando chegou a 144.193,58 pontos, seu maior patamar histórico.
O movimento reflete a combinação entre expectativas em torno do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e as incertezas políticas geradas pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os destaques do pregão, ações ligadas ao consumo e educação avançaram, caso de Cogna (COGN3), que subiu 4,45%, e Ambev (ABEV3), em alta de 0,40%. No setor aéreo, Azul (AZUL4) teve valorização expressiva de 7,09%, enquanto Gol (GOLL54) recuou 1,03%. Já Banco do Brasil (BBAS3) registrou queda de 1,97%, refletindo cautela diante do ambiente político e fiscal.
O pregão foi acompanhado por forte repercussão internacional. Autoridades dos Estados Unidos voltaram a criticar a condenação de Bolsonaro, com o secretário de Estado, Marco Rubio, reiterando nesta segunda-feira que Washington prepara uma resposta ao que chamou de “caça às bruxas”.
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O presidente norte-americano Donald Trump reforçou as ameaças de sanções comerciais, aumentando a tensão entre os dois países. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil “não se intimidará” e que o governo está preparado para adotar medidas de defesa institucional caso haja retaliações.
Apesar do cenário político conturbado, analistas destacam que o desempenho positivo da Bolsa encontra suporte no ambiente externo. O mercado espera o anúncio de corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos EUA na reunião do Fed, marcada para quarta-feira (17).
A expectativa de início do ciclo de flexibilização monetária no país tem impulsionado o apetite global por risco, favorecendo mercados emergentes como o Brasil.
O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,64%, cotado a R$ 5,3208, no menor nível em cerca de 15 meses, acompanhando a melhora no ambiente externo e a valorização de moedas emergentes. Mais cedo, a divisa chegou a tocar R$ 5,31 na mínima intradiária, impulsionada pela expectativa de corte de juros pelo Fed.
No cenário interno, investidores repercutiram o boletim Focus, que trouxe revisões baixistas para a inflação em 2025, e a divulgação do IBC-Br de julho, que mostrou retração de 0,53% na comparação mensal, reforçando sinais de desaceleração da economia brasileira.
Apesar disso, a percepção é de que os riscos permanecem mais políticos do que econômicos, diante da repercussão da condenação de Bolsonaro e da possibilidade de sanções norte-americanas.
Na sexta-feira (12), o dólar já havia recuado 0,71%, a R$ 5,3541, acumulando baixa de mais de 1% na semana. No mercado futuro, o contrato para outubro também acompanha a tendência de queda, reforçando a trajetória de valorização do real frente à moeda americana em setembro e no acumulado do ano.
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