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Economia Brasileira

Descolado de NY, Ibovespa B3 inicia semana em baixa de 0,77%, aos 131,3 mil

Publicado 24/03/2025 • 18:21 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou a segunda-feira (24) em terreno negativo, tendo acumulado ganhos nas três semanas anteriores, em margem que o fez caminhar em direção contrária à dos índices de Nova York, onde o avanço ficou na faixa de 1,42% (Dow Jones) a 2,27% (Nasdaq) na sessão.
  • Sem quebras nas semanas de março, o índice da B3 recuperou quase 10 mil pontos, de maneira que analistas consideram ser natural uma pausa para ajuste, tendo à frente uma semana de agenda forte, com novas leituras sobre inflação nos EUA, e a ata sobre juros no Brasil.
  • Se mantiver o desempenho até a próxima segunda-feira (31), quando o mês chega ao fim, confirmará sua maior alta desde os 12,54% de novembro de 2023.
B3.

Ibovespa B3 iniciou semana em baixa

Foto: Divulgação B3.

O Ibovespa B3 encerrou a segunda-feira (24) em terreno negativo, tendo acumulado ganhos nas três semanas anteriores, em margem que o fez caminhar em direção contrária à dos índices de Nova York, onde o avanço ficou na faixa de 1,42% (Dow Jones) a 2,27% (Nasdaq) na sessão.

Sem quebras nas semanas de março, o Ibovespa B3 recuperou quase 10 mil pontos, de maneira que analistas consideram ser natural uma pausa para ajuste, tendo à frente uma semana de agenda forte, com novas leituras sobre inflação nos EUA, e a ata sobre juros no Brasil.

Assim, mesmo em baixa de 0,77%, aos 131.321,44 pontos no fechamento desta segunda-feira, o Ibovespa B3 ainda acumula ganho de 6,94% em março – o que supera o avanço de 6,54% em agosto passado, quando renovou máxima histórica na casa dos 137 mil pontos.

Se mantiver o desempenho até a próxima segunda-feira (31), quando o mês chega ao fim, confirmará sua maior alta desde os 12,54% de novembro de 2023.

Moderado, o giro financeiro desta segunda-feira ficou em R$ 18,5 bilhões. Na sessão, oscilou dos 130.991,87 aos 132.424,43 pontos, saindo de abertura aos 132.343,95 pontos. Entre os grandes bancos, Bradesco sustentou alta (ON +1,23%, PN +1,04%) e, no setor metálico, Usiminas (PNA +1,38%) e as ações de Gerdau (PN +0,58%) e Metalúrgica Gerdau (+0,95%) também foram na direção contrária das blue chips.

Vale ON cedeu 0,52% e Petrobras caiu 0,25% na ON e 0,14% na PN – ambas as empresas tendo chegado a acentuar perdas nos respectivos papéis, no meio da tarde, mas limitando o ajuste em direção ao fechamento.

Na ponta perdedora, Embraer (-4,70%), Hapvida (-4,15%) e Rumo (-3,94%). No lado oposto, Brava (+10,19%), CVC (+7,07%) e PetroReconcavo (+1,35%), além de Usiminas.

No período da tarde desta segunda-feira, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse que antes projetava dois cortes nos juros pelo banco central americano em 2025, mas, diante das incertezas, calcula agora apenas um – o que resultou em acentuação da alta dos rendimentos dos Treasuries na etapa vespertina, em Nova York.

No Brasil, a sessão foi marcada por avanço do dólar – em alta de 0,61%, a R$ 5,7524 – e também na curva de juros doméstica.

“Prevaleceu a contramão ante as bolsas de Nova York na sessão, após uma alta ter sido ensaiada no setor metálico da B3 pela manhã, devolvida à tarde – assim como se viu também no setor de petróleo, durante a sessão. A semana traz novas informações importantes, como a ata do Copom, amanhã”, diz Diego Faust, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Ele acrescenta que o avanço da curva do DI na sessão ocorreu a despeito de o boletim Focus, divulgado pela manhã, ter trazido alguma acomodação nas estimativas de inflação do mercado.

“Há dificuldade na projeção da agenda de governo no Congresso, como, por exemplo, na isenção de IR para os que ganham até R$ 5 mil por mês, que deve ser votada apenas no segundo semestre, a contragosto do Executivo que esperava votação mais célere”, acrescenta Faust.

A questão fiscal torna ainda difícil os movimentos do governo para viabilizar suas iniciativas, observa. “Falas tranquilizadoras da equipe econômica não surtem o efeito esperado quando se vê dificuldade de impor políticas mais austeras.”

“Na pré-abertura, tínhamos dólar em baixa e Bolsa em alta, mas a fala de Haddad trouxe um pouco de ruído para o mercado”, observa Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, referindo-se a declarações do ministro da Fazenda sobre o arcabouço fiscal durante participação em evento pela manhã em São Paulo.

As declarações foram interpretadas, em certo momento, como uma indicação de que poderia haver alterações de metas ou, no limite, até flexibilizações – o que Fernando Haddad prontamente desmentiu, por rede social, ainda durante a realização do evento, pela manhã.

“Tivemos um dia de realização de lucros normal na Bolsa, sem um gatilho específico, após um avanço semanal forte. Não há ainda clareza sobre direção no momento, com parte dos investidores estrangeiros também realizando, e uma certa retomada nos Estados Unidos. É preciso aguardar os próximos dias para ver se os movimentos de agora são apenas uma realização ou se serão direcionais”, diz Virgílio Lage, especialista da Valor investimentos.

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