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Ibovespa B3 cai com cautela global e ruídos políticos externos; dólar fecha em R$ 5,31

Publicado 06/10/2025 • 17:40 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou esta segunda-feira (6) em queda de 0,41%, aos 143.608 pontos, após um pregão marcado por cautela nos mercados globais.
  • A Bolsa brasileira acompanhou o tom negativo de Nova York, que segue pressionada pela paralisação do governo norte-americano e pela instabilidade política na França, onde o primeiro-ministro Sébastien Lecornu renunciou menos de 24 horas após formar governo, agravando a incerteza na zona do euro.
  • O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,311, após oscilar próximo da estabilidade durante boa parte do pregão.
Ibovespa B3.

Divulgação

Ibovespa B3

O Ibovespa B3 encerrou esta segunda-feira (6) em queda de 0,41%, aos 143.608 pontos, após um pregão marcado por cautela nos mercados globais e renovadas preocupações políticas na Europa e nos Estados Unidos.

A Bolsa brasileira acompanhou o tom negativo de Nova York, que segue pressionada pela paralisação do governo norte-americano e pela instabilidade política na França, onde o primeiro-ministro Sébastien Lecornu renunciou menos de 24 horas após formar governo, agravando a incerteza na zona do euro.

O índice chegou a oscilar próximo da estabilidade pela manhã, mas perdeu força ao longo da tarde, refletindo também realizações de lucros em grandes papéis e desempenho fraco de commodities, especialmente no setor de energia. Petrobras (PETR4) oscilou em baixa moderada, acompanhando a volatilidade do petróleo no exterior.

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Entre os destaques negativos do pregão, Ambipar (AMBP3) despencou 35,7%, após nova onda de vendas ligada à incerteza sobre a reestruturação de suas dívidas. Gol (GOLL54) caiu 4,6%, pressionada pela alta do custo do combustível e pela percepção de menor demanda em rotas domésticas. Cosan (CSAN3) recuou 1,15%, acompanhando o enfraquecimento do setor de energia e logística. Raízen (RAIZ4) também teve baixa de 3,96%.

Do lado macroeconômico, os investidores reagiram de forma moderada ao Boletim Focus, que mostrou leve melhora nas projeções de inflação e redução na expectativa para o dólar em 2025 — sinal de confiança cautelosa com o cenário doméstico. Ainda assim, os juros futuros encerraram próximos à estabilidade, refletindo a ausência de indicadores relevantes e a incerteza fiscal em meio à tramitação de medidas econômicas no Congresso. O contrato de DI de janeiro/2026 manteve-se em 14,90%.

O índice de volatilidade (S&P/B3 VIX) subiu 1,8%, para 15,25 pontos, refletindo a maior aversão ao risco e o movimento defensivo de investidores diante do cenário político internacional.

Dólar recua com melhora nas projeções domésticas e incertezas nos EUA

O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,311, após oscilar próximo da estabilidade durante boa parte do pregão. A divisa americana perdeu força diante do real, acompanhando o recuo global do dólar e a valorização do petróleo, além da leitura positiva do Boletim Focus, que reforçou expectativas de estabilidade inflacionária no Brasil.

No exterior, o sexto dia do shutdown do governo dos EUA segue no radar e mantém suspensa a divulgação de indicadores oficiais, incluindo o relatório de emprego (payroll), o que aumenta a incerteza sobre os rumos da política monetária do Federal Reserve.

Ainda assim, os rendimentos dos Treasuries apresentaram leve alta, enquanto moedas europeias como o euro e a libra recuaram diante da crise política na França e no Japão.

No campo interno, Lula voltou a defender a continuidade da queda dos juros, destacando o impacto positivo da inflação controlada sobre o crescimento. Já o STF deu início a debates sobre a pejotização, com o ministro Gilmar Mendes afirmando que o tribunal deve buscar um “equilíbrio entre livre iniciativa e dignidade humana”.

O mercado segue monitorando também a tramitação da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, aprovada na Câmara e aguardando votação no Senado, medida considerada neutra do ponto de vista fiscal pela equipe econômica.

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