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Ibovespa B3 emplaca 14ª alta consecutiva e alcança marca inédita
Publicado 10/11/2025 • 18:07 | Atualizado há 39 minutos
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Publicado 10/11/2025 • 18:07 | Atualizado há 39 minutos
KEY POINTS
Divulgação/B3
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 teve mais um pregão de forte performance nesta segunda-feira (10) e renovou máximas históricas, encerrando o dia aos 155.257,31 pontos, em alta de 0,77%, registrando a 14ª valorização consecutiva — uma das sequências positivas mais longas de toda a sua série histórica.
Além do recorde de fechamento, o índice voltou a romper patamares inéditos durante o pregão, atingindo 155.601,15 pontos às 10h59, marcando também nova máxima intradiária.
É a primeira vez na história que a Bolsa brasileira fecha acima dos 155 mil pontos, consolidando mais um capítulo de um rali que já levou o mercado a subir mais de 10 mil pontos em apenas três semanas.
O desempenho desta segunda reflete uma combinação de fatores domésticos e externos que têm mantido o apetite por risco elevado desde o início de novembro. No cenário global, investidores reagiram ao avanço das negociações no Senado dos EUA para encerrar o shutdown, à melhora do sentimento sobre a economia chinesa após a surpresa positiva do CPI de outubro, e ao ambiente de menor aversão ao risco.
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A recuperação parcial das commodities, embora moderada, adicionou algum suporte ao índice.
No Brasil, o mercado segue precificando um cenário de Selic estável por mais tempo, mas com maior clareza de que o ciclo de cortes começará no primeiro trimestre de 2026, visão reforçada por casas de análise após o tom conservador do Copom na semana passada. Esse pano de fundo, aliado ao fluxo ainda firme de investidores estrangeiros, tem dado sustentação ao rali do Ibovespa B3.
Entre os destaques do dia, Lojas Renner (LREN3) exibiu alta expressiva de 3,73%, acompanhada por Cosan (CSAN3) (+0,98%), enquanto ações de peso como Petrobras (PETR4) (+0,31%) e B3 (B3SA3) (+0,77%) ajudaram a sustentar o índice. O movimento reforça a leitura de que o rali recente tem sido relativamente amplo, ainda que mais uma vez apoiado pelo desempenho consistente de blue chips.
O clima político também segue no radar, com discussões sobre agenda fiscal, a volta gradual da COP30 à pauta e os esforços diplomáticos recentes no cenário internacional.
Embora ainda não alterem o curto prazo, esses temas contribuem para a percepção de que o Brasil deve seguir recebendo fluxo estrangeiro enquanto mantiver o diferencial de juros elevado e um ambiente macro relativamente estável.
O dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,55%, cotado a R$ 5,307, no menor valor de fechamento desde 23 de setembro, quando recuou para R$ 5,27.
A moeda brasileira se beneficiou do bom humor global e de fatores específicos da manhã, quando o dólar já caía em bloco contra moedas emergentes após a surpresa positiva da inflação da China, que reforçou a percepção de recuperação moderada da demanda asiática. Também contribuiu o avanço do acordo bipartidário nos EUA para reabrir parcialmente o governo, reduzindo a aversão ao risco.
A trégua comercial entre EUA e China, com Pequim suspendendo restrições a setores estratégicos como estaleiros e exportações de minerais, adicionou mais um elemento de alívio ao câmbio.
Com agenda doméstica esvaziada, o mercado aguarda o IPCA e a ata do Copom, que serão divulgados nesta terça-feira (11). No Focus, as projeções para inflação seguem praticamente estáveis, mas ainda acima do teto da meta — contexto que reforça a manutenção prolongada da Selic, sustentando o diferencial de juros e, assim, o real.
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