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Após bater recorde histórico de novo, Ibovespa B3 fecha acima dos 145 mil pontos pela primeira vez
Publicado 17/09/2025 • 17:23 | Atualizado há 2 meses
Publicado 17/09/2025 • 17:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Ibovespa B3 atingiu nesta quarta-feira (17) uma nova máxima histórica, ao marcar 146.329,70 pontos às 15h09, logo após o anúncio do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 1,06%, aos 145.593,63 pontos, consolidando sua terceira valorização consecutiva, acumulando ganhos de quase 3% na semana e fechando pela primeira vez acima dos 145 mil pontos.
A valorização foi sustentada pelo cenário externo, após o Fed reduzir sua taxa básica em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,00% a 4,25%, no primeiro corte em nove meses. A decisão reforçou a percepção de maior liquidez global e abriu espaço para fluxo de capital em mercados emergentes.
Analistas destacam que o tom da coletiva do presidente Jerome Powell, ainda que cauteloso, indicou a possibilidade de novos cortes até o fim do ano, o que ampliou o apetite por risco.
Leia mais:
Bolsas de NY reagem de formas diferentes após corte de juros do Fed; S&P 500 cai com falas de Powell
Fed aprova corte de juros de 0.25 ponto percentual nos Estados Unidos
No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, conforme esperado, mas ressaltou em comunicado a necessidade de “cautela” diante do mercado de trabalho aquecido e de pressões inflacionárias em serviços. O posicionamento reforça a leitura de que os juros devem permanecer estáveis por um período prolongado.
Entre as ações mais negociadas do dia, Magazine Luiza (MGLU3) subiu 5,21%, a R$ 11,30, enquanto Azul (AZUL4) avançou 5,04%, a R$ 1,46. Os papéis do Bradesco (BBDC4) tiveram alta de 3,06%, a R$ 17,51, e Ambev (ABEV3) ganhou 1,03%, a R$ 12,76. Já Gol (GOLL54) encerrou praticamente estável, com leve alta de 0,15%, a R$ 6,57.
Os juros futuros encerraram o dia próximos à estabilidade, com o DI para janeiro de 2027 rondando os 10,13% e o contrato para 2031 devolvendo parte das perdas recentes, refletindo a expectativa de juros altos no Brasil por mais tempo. O índice de volatilidade da bolsa, o S&P/B3 VIX, avançou 0,89%, para 15,88 pontos.
O dólar à vista oscilou ao longo do dia, mas acompanhou o movimento global de alívio após a decisão do Fed. A moeda americana encerrou em leve alta de 0,06%, aos R$ 5,3011. Ontem, havia fechado em baixa de 0,44%, a R$ 5,2981, no menor valor em mais de um ano.
A queda reflete a expectativa de que o corte de juros nos Estados Unidos reduza a atratividade dos ativos de renda fixa americanos, incentivando maior fluxo de capitais para mercados emergentes, como o Brasil.
Além disso, o ambiente doméstico de juros elevados continua favorecendo operações de carry trade, em que investidores se financiam em moedas fortes a juros baixos e aplicam em ativos em reais. No pano de fundo, a percepção de que o Banco Central brasileiro manterá a Selic em patamar alto por mais tempo reforça esse movimento, dando sustentação ao real.
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