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Anúncio de encontro Lula-Trump anima mercado, Ibovespa B3 fecha em novo recorde, acima dos 146 mil pontos; dólar cai mais de 1%

Publicado 23/09/2025 • 17:18 | Atualizado há 10 minutos

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou a terça-feira (23) em forte alta, renovando os recordes históricos tanto de fechamento quanto de valor intradiário.
  • O índice subiu 0,91%, aos 146.424,94 pontos, após atingir a máxima do dia em 147.147,54 pontos às 14h01.
  • O dólar à vista fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,279, após abrir a sessão em leve alta a R$ 5,3391.
Ibovespa.

Ibovespa B3

Unsplash

O Ibovespa B3 encerrou a terça-feira (23) em forte alta, renovando os recordes históricos tanto de fechamento quanto de valor intradiário. O índice subiu 0,91%, aos 146.424,94 pontos, após atingir a máxima do dia em 147.147,54 pontos às 14h01.

O movimento foi impulsionado pelo otimismo do mercado com o anúncio do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Donald Trump, dos Estados Unidos, durante a Assembleia-Geral da ONU, e pelo desempenho das ações mais líquidas e de maior peso no índice, como Petrobras, Banco do Brasil e Cosan.

O cenário político internacional também contribuiu para a valorização. Após o discurso moderado de Lula na ONU, Trump confirmou que se encontrará com o presidente brasileiro na próxima semana, o que reforçou a percepção de menor risco político e estimulou a entrada de recursos no mercado acionário.

Entre os destaques do pregão, a Cosan avançou 3,58%, o Banco do Brasil subiu 2,88% e a Petrobras ganhou 1,79%. As ações da GOL tiveram leve alta de 2,21%.

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A estreia da MBRF na B3 também chamou atenção: apesar da queda, a empresa movimentou o mercado em seu primeiro pregão, com volatilidade expressiva e forte interesse de investidores, mostrando bom apetite pelo setor alimentício e reforçando o clima positivo na bolsa.

No mercado de juros e volatilidade, a taxa DI para 22/09 manteve-se em 14,90%, enquanto o Índice DI para 23/09 encerrou em 52.228,88. O S&P/B3 IBOVESPA VIX caiu 0,4%, aos 15,06 pontos, refletindo menor aversão ao risco após a confirmação do encontro entre Lula e Trump e o cenário de expectativa favorável para a economia global.

Dólar fecha em queda de mais de 1% e em menor valor em 15 meses

O dólar à vista fechou em queda de 1,10%, a R$ 5,279, após abrir a sessão em leve alta, a R$ 5,3391.

O valor é o menor nível de fechamento desde 6 de junho de 2024.

A desvalorização da moeda foi sustentada pelo enfraquecimento do dólar no exterior e pelo aumento da percepção de estabilidade política no Brasil com a confirmação do encontro entre Lula e Trump.

Além disso, o mercado digeriu o tom da ata do Copom, que reforçou a política monetária contracionista e a manutenção da Selic em 15% ao ano, indicando juros elevados por período prolongado.

No cenário externo, a valorização do petróleo e a queda dos rendimentos dos Treasuries ajudaram a sustentar a queda do dólar frente ao real, enquanto o dólar futuro para outubro encerrou praticamente estável, em R$ 5,279, após oscilar ao longo do dia em resposta ao fluxo político e às expectativas de indicadores econômicos globais.

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