O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou, nesta segunda-feira (19), que ainda ainda não é possível avaliar os impactos econômicos da gripe aviária no Brasil, já que a doença se encontra em fase inicial no país.
Mello ressaltou que “é muito cedo para dizer qualquer coisa do ponto de vista econômico, porque precisamos de mais informações. Uma coisa é saber se é um caso isolado ou não, [ou] se vai impactar outros estados e por quanto tempo. Ainda é muito cedo para avaliar”.
O secretário ainda destacou que a chegada da gripe aviária ao Brasil já era esperada, mas ressaltou que o país possui barreiras sanitárias altamente modernas, além de características distintas de outras nações. Ele comparou a situação brasileira com a dos Estados Unidos, que apresenta grandes granjas, ao contrário do cenário encontrado no Brasil.
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Em outra pasta, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atualizou nesta segunda-feira (19) as informações sobre o enfrentamento da gripe aviária no Brasil. Segundo Fávaro, o governo segue o protocolo internacional de vigilância sanitária e trabalha para manter a situação sob controle, com ações de bloqueio, fiscalização e rastreamento.
“Cumprido o prazo de 28 dias sem nenhum novo caso, o Brasil estará livre de gripe aviária”, afirmou Fávaro, ao reforçar que o período corresponde ao ciclo de vida do vírus e é o prazo técnico reconhecido pela comunidade internacional para reestabelecer o status sanitário.
A atualização do ministro vem em meio a uma série de suspensões de negócios internacionais envolvendo a carne de frango brasileira. Na mesma data do anúncio do Ministério da Agricultura, a Malásia anunciou a paralisação das importações de produtos avícolas do Brasil. A medida ampliou para 10 nações que suspenderam negociações de produtos do setor com o país, que já havia recebido medidas similares de China, União Europeia, Canadá, África do Sul, Chile, Argentina, Uruguai, México e Coreia do Sul.
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