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Economia Brasileira

Inadimplência de aluguel em São Paulo atinge maior nível em 21 meses

Publicado 09/09/2025 • 09:16 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Inadimplência de aluguel em São Paulo atinge 3,29% em julho, maior taxa desde 2023, mas abaixo da média nacional.
  • Nordeste lidera ranking nacional com 4,91%, enquanto o Sul registra o menor índice do país, em 3,19%.
  • Faixas de aluguel até R$ 1.000 e acima de R$ 13 mil concentram as maiores taxas de inadimplência no Brasil.

A inadimplência de aluguel em São Paulo registrou em julho a maior taxa dos últimos 21 meses, de acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. O índice marcou 3,29%, contra 3,22% em junho, uma variação de 0,07 ponto percentual. Desde sua criação em 2023, este é o maior patamar observado no estado.

Apesar do aumento, São Paulo continua abaixo da média nacional, que alcançou 3,76% no mesmo período. A região Sudeste apresentou taxa de 3,51%, também inferior ao índice geral do país.

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias do Grupo Superlógica, os números reforçam a necessidade de atenção às condições macroeconômicas:

“Apesar da alta na inadimplência em julho, São Paulo mantém uma taxa abaixo da média nacional, o que demonstra certa resiliência do mercado local. Ainda assim, o aumento, mesmo discreto, reforça que os desafios econômicos persistem e que é essencial seguir atento à evolução dos indicadores macroeconômicos, como inflação e juros, que impactam diretamente a capacidade de pagamento das famílias.”

Regiões mais afetadas

O levantamento mostra que o Nordeste segue liderando o ranking de inadimplência, com 4,91% em julho. O Centro-Oeste apresentou a maior alta, saltando de 3,78% em junho para 4,68%, uma variação de 0,9 ponto percentual. Em seguida aparecem o Norte (4,48%), o Sudeste (3,51%) e o Sul (3,19%), que continua registrando o menor índice do país.

Tipos de imóveis

Na região Sudeste, a inadimplência de apartamentos subiu de 2,09% para 2,68% em julho, abaixo da média nacional de 2,73%. Já em casas, houve queda, de 3,91% para 3,78%, também inferior à média brasileira de 4,02%.

Entre os imóveis comerciais, o índice chegou a 4,80%, ligeiramente acima dos 4,70% registrados em junho e próximo à média nacional, que foi de 5,03%.

Faixas de aluguel

O estudo revela diferenças importantes por faixa de valor:

  • Imóveis residenciais com aluguel acima de R$ 13 mil mantiveram a inadimplência mais elevada, em 6,83%.
  • Contratos de até R$ 1.000 também registraram alta, passando de 5,79% para 6,14%.
  • Faixas de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 ficaram próximas, com 2,36% e 2,37%, respectivamente.
  • Nos imóveis comerciais, a faixa de até R$ 1.000 apresentou inadimplência de 7,98%, a mais alta entre todas as categorias.

Metodologia

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica analisa mensalmente dados de mais de 900 mil clientes locatários em todo o Brasil. São considerados inadimplentes os contratos com boletos vencidos há mais de 60 dias ou quitados com atraso superior a esse prazo.

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