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Economia Brasileira

Indústria calçadista reconhece avanços, mas cobra mais ações após tarifaço dos EUA

Publicado 13/08/2025 • 20:31 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • A indústria calçadista brasileira reconheceu avanços parciais nas novas medidas federais, destacando a elevação do Reintegra para até 6% (pequenos exportadores) e 3% (demais), a suspensão por um ano de tributos do drawback e um crédito de R$ 30 bilhões para empresas exportadoras.
  • A Abicalçados sinalizou demandas não atendidas, especialmente na preservação de empregos, e avaliou que a medida de compras governamentais para perecíveis não beneficia o setor de calçados, ressaltando ainda que a dependência do modelo private label dificulta o redirecionamento rápido das exportações afetadas pelos EUA.
  • Apesar dos desafios, o setor manifestou apoio à busca por novos acordos comerciais, entendendo-os como estratégicos para ampliar a presença de produtos industrializados brasileiros no mercado internacional.
Indústria de calçados prevê investir 7% a mais em 2025 e crescer até 2%.

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Pixabay.

Após o anúncio do governo federal sobre as medidas relacionadas ao tarifaço dos Estados Unidos, representantes da indústria calçadista destacaram avanços parciais, mas reforçaram demandas ainda pendentes para o setor.

Segundo Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o pacote divulgado nesta quarta-feira (13) atendeu “em parte” às necessidades apontadas pela categoria. Entre os pontos citados estão a elevação do Reintegra para 3% em todas as exportações e, para pequenos exportadores, a elevação do índice para 6%.

Além disso, o setor terá suspenso, durante um ano, o pagamento de tributos do regime de drawback e contará com crédito de R$ 30 bilhões destinados a empresas exportadoras, conforme informou a Abicalçados.

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Expectativas e limitações das novas medidas

A entidade ressaltou que espera novas iniciativas, especialmente no campo da preservação de empregos. Por outro lado, a Abicalçados avalia que a medida de compras governamentais para produtos perecíveis não deve trazer benefícios ao segmento de calçados.

A associação informou ainda que a maior parte dos calçados vendidos ao mercado dos Estados Unidos segue o formato private label, desenvolvido conforme a marca do cliente. Por esse motivo, “não é um calçado que pode ser redirecionado para outros destinos no curto prazo”, afirmou a nota da Abicalçados.

Mesmo diante dos desafios, a entidade expressou apoio à busca por novos acordos comerciais, entendendo que tais iniciativas são fundamentais para ampliar a presença de produtos industrializados brasileiros no exterior.

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