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Mercados globais reagem às tarifas de trump e possível recessão nos EUA, analisa CEO da AMW
Publicado 11/03/2025 • 22:39 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 11/03/2025 • 22:39 | Atualizado há 3 meses
A incerteza econômica continua a dominar os mercados globais diante das tarifas de importação impostas pelo governo de Donald Trump e da possibilidade de recessão nos Estados Unidos. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Celson Plácido, CEO da Asset Management Warren (AMW), destacou que “temos mais incertezas, mais perguntas do que respostas”.
O Brasil pode ser menos afetado do que outros mercados emergentes devido à sua menor dependência comercial dos EUA. Segundo Plácido, “quando falamos que os Estados Unidos podem entrar em recessão, o FED pode ter que atuar mais fortemente, reduzindo a taxa de juros por lá mais rapidamente”. Isso aumentaria o diferencial de juros entre os dois países, atraindo capital estrangeiro para o Brasil e fortalecendo o real.
A possível taxação extra sobre o aço brasileiro também é um ponto de atenção. “Para a Gerdau, que já tem empresas nos Estados Unidos, isso não afeta nada. Mas, para o mercado interno, pode gerar aumento de preços e pressão inflacionária”, explicou o executivo.
A expectativa para a “Super Quarta”, quando o Banco Central do Brasil e o Federal Reserve (FED) definem suas políticas monetárias, gera especulações sobre o futuro das taxas de juros. Plácido afirmou que “no Brasil, o mercado já precifica uma alta de 1 ponto percentual, enquanto nos Estados Unidos a incerteza é maior. Dependendo da política do FED, podemos ver uma queda dos juros por lá no meio do ano”.
A situação fiscal brasileira também preocupa. “A isenção do imposto de renda até R$ 5 mil reduz arrecadação, e o corte de tarifas de importação pode impactar receitas”, alertou Plácido. Além disso, ele destacou que a incerteza política segue no radar do mercado, influenciando expectativas sobre a economia brasileira e o câmbio.
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