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“Não vale a pena correr esse risco”, diz economista sobre aumento do IOF
Publicado 02/06/2025 • 12:37 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 02/06/2025 • 12:37 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Para o economista e professor da Universidade de Brasília César Bergo, o governo deveria priorizar a redução de despesas antes de considerar novos aumentos de impostos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
“Não vale a pena o governo correr esse risco. O IOF é um imposto regulatório, e não arrecadatório. O país precisa fazer o dever de casa”, disse, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta segunda-feira (2).
Bergo também classificou o aumento como uma tática de negociação do Ministério da Fazenda, comparando a estratégia à usada pelo presidente Donald Trump: “Cria-se uma situação para depois buscar a solução, mas isso gera insegurança e incertezas.”
Bergo ainda defendeu a aprovação da reforma administrativa, paralisada no Congresso. Segundo ele, a proposta poderia ajudar a combater distorções salariais no funcionalismo e realocar servidores conforme as necessidades do Estado.
“Não estou dizendo que servidor público não tem que ser bem remunerado, mas existem exageros. A reforma busca eficiência e bom senso”, disse. Ele lembrou ainda que a estrutura estatal está defasada em algumas áreas, como educação e INSS, enquanto é excessiva em outras, como no Judiciário.
Sobre o aumento de tarifas pelos Estados Unidos sobre aço e alumínio, o economista alertou para os impactos negativos na cadeia produtiva global. “Você dorme e acorda com um presidente legislando via rede social”, disse.
“Nunca se viu isso antes. É a maior economia do mundo. Isso gera uma insegurança. A cadeia produtiva tem que ter um tempo de planejamento, de análise financeira, e não está acontecendo isso”, analisou.
Para o especialista, o cenário é agravado pela ausência de protagonismo de outras potências econômicas e pelo comportamento “nocivo” do governo americano ao comércio internacional.
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