Investir pode parecer um bicho de sete cabeças, mas com alguns números em mãos tudo fica mais claro. E os dados mais recentes mostram que 2025 tem sido um ano de surpresas — boas para quem apostou em alguns ativos e nem tanto para quem ficou em outros. É o que mostra a análise da consultoria Elos Ayta.
O mês de setembro foi generoso com a maior parte das aplicações. Entre as 13 principais referências do mercado, 11 fecharam no azul. O grande destaque foi o ouro, com valorização de 10,54%, mais que o dobro do segundo colocado, o índice de BDRs (recibos de ações estrangeiras negociados na B3), que subiu 3,96%.
Ouro
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Investir pode parecer um bicho de sete cabeças, mas com alguns números em mãos tudo fica mais claro. E os dados mais recentes mostram que 2025 tem sido um ano de surpresas — boas para quem apostou em alguns ativos e nem tanto para quem ficou em outros. É o que mostra a análise da consultoria Elos Ayta.
Setembro: ouro dispara, dólar e euro ficam para trás
O mês de setembro foi generoso com a maior parte das aplicações. Entre as 13 principais referências do mercado, 11 fecharam no azul. O grande destaque foi o ouro, com valorização de 10,54%, mais que o dobro do segundo colocado, o índice de BDRs (recibos de ações estrangeiras negociados na B3), que subiu 3,96%.
O Bitcoin completa o pódio com +3,72%, seguido de perto pelo Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, com +3,40%. Até a tradicional poupança, conhecida pelo retorno modesto, teve resultado positivo (+0,68%).
As exceções ficaram por conta do euro (-1,66%) e do dólar (-1,99%), que foram os únicos a apresentar rentabilidade negativa no mês, sinal de que a força das moedas estrangeiras perdeu tração frente ao real neste momento.
Terceiro trimestre: ouro segue imbatível e BDRX dispara
O comportamento do trimestre reforça a tendência vista em setembro. O ouro lidera com folga, acumulando alta de 17,09% entre julho e setembro. Em segundo lugar, o BDRX sobe 9,66%, indicando aumento do apetite dos investidores brasileiros por empresas estrangeiras.
O Ibovespa aparece na terceira posição com +5,32%, e o IDIV (que acompanha empresas pagadoras de dividendos) logo atrás com +5,11%. Já o dólar (-2,54%) e o euro (-2,83%) repetem o papel de vilões e são novamente os únicos índices com desempenho negativo.
No ano: ouro e Small Caps lideram o ranking
No acumulado de 2025 até setembro, a liderança continua dourada. O ouro dispara 47,19%, quase o dobro do retorno do segundo colocado — o índice de Small Caps, com +27,31%.
O Ibovespa, com +21,58%, fecha o pódio e mostra que, mesmo com volatilidade e desafios econômicos, a renda variável brasileira tem sido um bom destino para o dinheiro ao longo do ano.
Um detalhe importante: as moedas estrangeiras seguem na contramão. O euro cai 3,03% e o dólar tem queda expressiva de 14,11%, o pior desempenho entre todas as aplicações analisadas.
Em 12 meses: Bitcoin dispara e deixa todos para trás
Se o ouro reina no curto prazo, o Bitcoin domina no longo prazo. Em 12 meses até setembro, a criptomoeda valorizou 75,95%, bem à frente do ouro (+46,18%) e do BDRX (+22,04%).
Aqui, o Ibovespa (+10,94%) aparece com retorno modesto e, inclusive, abaixo do CDI (+13,25%), referência básica de renda fixa. A única aplicação negativa no período é o dólar Ptax (-2,38%), também com o pior desempenho da janela anual.
Máximas históricas reforçam otimismo no mercado
Setembro trouxe também alguns marcos importantes para os investidores brasileiros:
O IFIX, índice dos fundos imobiliários, encerrou o trimestre em seu maior nível da história (3.589,44 pontos).
O Ibovespa e o IDIV bateram recordes em 23 de setembro, com 146.491,75 pontos e 10.576,74 pontos, respectivamente.
O BDRX também registrou máxima histórica, chegando a 24.365,20 pontos.
O dólar Ptax marcou sua menor cotação do ano em 18 de setembro (R$ 5,30).
O que tudo isso significa para quem investe
Os números mostram que 2025 tem sido um ano de grandes contrastes:
Ativos reais, como o ouro, ganharam destaque como refúgio em meio à volatilidade.
Small Caps e o Ibovespa se mostraram alternativas rentáveis para quem aceitou correr mais risco.
Moedas estrangeiras, tradicionalmente vistas como porto seguro, perderam espaço em quase todos os horizontes.
O Bitcoin, apesar da volatilidade, segue recompensando investidores no longo prazo.
Em resumo, quem diversificou a carteira — misturando ativos de risco com proteções como ouro e até uma dose de criptomoedas — viu o patrimônio crescer de forma mais consistente em 2025.
O recado dos números é claro: no mundo dos investimentos, quem se mantém informado e sabe equilibrar risco e proteção tende a sair na frente.
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