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Percepção de risco fiscal está mais presente hoje do que no fim do governo Dilma, analisa Mansueto de Almeida

Publicado 26/06/2025 • 16:27 | Atualizado há 2 meses

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O economista-chefe do Banco BTG Pactual, Mansueto Almeida, lamentou que a percepção de risco fiscal hoje está muito mais presente do que nos anos de 2015 e 2016, no fim do governo de Dilma Rousseff (PT)
  • Segundo o economista, é consenso de que o problema fiscal são os gastos maiores que as receitas.
  • "Há benefícios fiscais que podem ser cortados, o que aumentaria a arrecadação sem ter que aumentar a carga tributária", disse.

Após ter feito uma lista de mudanças positivas pelas quais o Brasil passou na última década, o economista-chefe do Banco BTG Pactual, Mansueto Almeida, lamentou que a percepção de risco fiscal hoje está muito mais presente do que nos anos de 2015 e 2016, no fim do governo de Dilma Rousseff (PT).

O discurso de Mansueto, ex-secretário do Tesouro Nacional, abordou a importância de um diagnóstico preciso para solucionar problemas econômicos, comparando a situação atual com a hiperinflação dos anos 90. Segundo o economista, é consenso de que o problema fiscal são os gastos maiores que as receitas.

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Mansueto fez as afirmações durante um bate-papo com o CEO do BTG Pactual, André Esteves, durante abertura da Global Managers Conference 2025. Ao ser provocado por Esteves a que sugerisse algumas soluções para solucionar o imbróglio fiscal brasileiro, o economista disse que a solução reside na redução ou desaceleração dos gastos públicos. “Há benefícios fiscais que podem ser cortados, o que aumentaria a arrecadação sem ter que aumentar a carga tributária”, disse.

Um exemplo prático é a revisão da política de valorização do salário mínimo, que tem impacto direto nos gastos previdenciários e não se mostra uma medida eficaz para combater a pobreza. Para Mansueto, se fosse feito essa desvinculação, o governo conseguiria recursos para fazer investimentos em políticas sociais mais direcionadas.

A desvinculação dos aumentos reais do salário mínimo dos benefícios previdenciários, de acordo com Mansueto, seria de grande valia, já que hoje metade dos gastos públicos vem das despesas previdenciárias. A mensagem final transmite otimismo, afirmando que, com liderança e direção corretas, o Congresso será capaz de aprovar as medidas necessárias para o ajuste fiscal.

“Há como manter os benefícios sociais sem aumento real do mínimo”, disse Mansueto, para quem a situação fiscal melhoria bastante se o País conseguisse passar por apenas alguns anos sem conceder aumentar o salário mínimo além da reposição da inflação.

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