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Tarifaço pode favorecer trigo da América do Sul, mas Brasil seguirá importador, diz presidente da ABITrigo
Publicado 16/04/2025 • 13:53 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/04/2025 • 13:53 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O aumento das tarifas sobre produtos agrícolas nos Estados Unidos, somado à instabilidade cambial na Argentina, abre uma janela de oportunidade para o trigo da América do Sul se tornar mais competitivo no mercado global. No entanto, segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITrigo), Rubens Barbosa, essas mudanças pouco influenciam o mercado brasileiro.
“O Brasil é importador de trigo. Nós não temos produção interna que atenda à demanda interna”, disse Barbosa em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNB nesta quarta-feira (16).
Segundo o especialista, o preço do trigo no país é balizado pelas cotações internacionais, especialmente pelas Bolsas de Chicago e Kansas City, e não pelas tarifas ou políticas de exportação de países vizinhos. “No caso do tarifaço, não houve, nem vai haver, impacto sobre o Brasil, porque o Brasil importa o trigo”, explicou.
Questionado sobre as recentes mudanças na política econômica argentina, Barbosa comentou o impacto da retomada das taxas de exportação de trigo pelo governo Javier Milei. No início do ano, o presidente argentino havia retirado parte dessas tarifas, o que impulsionou o setor agrícola. No entanto, a medida foi revista recentemente.
“Dependendo do nível da taxação que vai ser recolocada, pode influir. Anos atrás, quando houve um aumento grande da taxa, a produção interna caiu bastante”, disse o especialista.
Ainda assim, Barbosa reiterou que, mesmo com possíveis variações na produção argentina, a dinâmica de preços no Brasil seguirá atrelada ao mercado internacional. “Isso não influencia a decisão das empresas aqui no Brasil, porque o preço é fixado a partir do mercado internacional e não do mercado argentino.”
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