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Economia Brasileira

Tarifaço: redução das taxas pode salvar 726 mil empregos no Brasil

Publicado 21/11/2025 • 10:26 | Atualizado há 40 minutos

KEY POINTS

  • Nova ordem executiva dos EUA concede isenções retroativas e abre espaço para o encerramento progressivo do tarifaço, especialmente sobre produtos agrícolas.
  • Projeções do Dieese apontam até 726 mil empregos a menos, forte queda nas exportações e redução do PIB no pior cenário — isto é, sem redirecionamento de venda das mercadorias.
  • Com queda das taxas. cenário dos empregos em risco muda e projeções deixam de ser pessimistas e passam a apontar uma possível retomada.

Tarifaço: redução das tarifas evita risco para 726 mil empregos no Brasil. Imagem: Freepik.

Tarifaço: redução das tarifas evita risco para 726 mil empregos no Brasil. Imagem: Freepik.

Na última quinta-feira (20), o governo dos Estados Unidos divulgou que uma nova ordem executiva foi assinada para aliviar parte das tarifas extras de 40% impostas ao Brasil em julho deste ano.

Assim como já citado nesta matéria do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, trata-se de uma isenção retroativa a 13 de novembro de 2025, que exclui do tarifaço diversos grupos agrícolas como café, laranja, abacaxi, chá e outros itens do agronegócio, que passam a ficar isentos da sobretaxa.

Nesse sentido, o avanço das negociações para o encerramento progressivo do tarifaço é visto como algo positivo. Isso porque sua permanência pode impactar na empregabilidade de diversos setores no Brasil. 

Leia mais: ABIEC comemora retirada das tarifas dos EUA sobre a carne bovina brasileira

De acordo com um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), cerca de 726 mil empregos poderiam acabar em até um ano com a persistência da situação.

Setores de indústria, segmentos metalúrgico, alimentos, madeira, químico e de vestuário/calçados seriam os mais afetados.

A princípio, o tarifaço caracteriza-se pela tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos. Na prática, ela reduz em 14,5 bilhões de dólares os ganhos com exportação – cerca de 35,9% a menos, também de acordo com projeções do Dieese. 

Leia mais: Economistas alertam: queda das tarifas é positiva, mas Brasil precisa repensar dependência dos EUA

Assista:

Projeções do Dieese sobre o pior cenário do tarifaço e o que muda agora

Em geral, o estudo assume uma visão pessimista para estipular possíveis impactos no Brasil. Ou seja, considera um cenário hipotético no qual os produtos brasileiros não são redirecionados para outros mercados. Nesse sentido, os prejuízos esperados no pior cenário seriam de:

  • 726.701 empregos a menos;
  • R$ 11,01 bilhões perdidos em impostos;
  • Redução de 0,357% do PIB;
  • Redução de R$ 14,33 bilhões da massa salarial;
  • Perda de R$ 3,31 bilhões na Previdência e no FGTS;
  • E menos R$ 38,87 bilhões em valores adicionados. 

No entanto, com as últimas notícias sobre o alívio de parte das tarifas adicionais de 40% impostas ao Brasil em julho, o cenário dos empregos em risco muda e as projeções deixam de ser pessimistas e passam a apontar uma possível retomada e manutenção nos setores.

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