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Em meio a shutdown, ouro fecha em alta e sobe acima de US$ 3.900 pela primeira vez, com demanda robusta

Publicado 01/10/2025 • 15:26 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • O ouro fechou acima de US$ 3.900 por onça-troy pela primeira vez e registra quinta alta consecutiva, impulsionado pelo shutdown do governo dos EUA e expectativas de cortes de juros pelo Fed.
  • Investidores continuam buscando o metal e prata como proteção, com fluxos fortes na América do Norte e Europa, e a China posicionando yuan e ouro como alternativas ao dólar, potencialmente pressionando ainda mais os preços.
  • Enquanto o Erste Group projeta continuidade do rali do ouro, o TD Securities prevê uma pausa nos ganhos, e a prata pode enfrentar pressão de baixa na próxima semana com a retomada da liquidez no mercado chinês.
ouro

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Ouro

O ouro fechou em alta pela quinta sessão consecutiva nesta quarta-feira (1º), depois de subir acima de US$ 3.900 a onça-troy pela primeira vez na história. O início da paralisação do governo dos EUA (shutdown) reforçou a busca por segurança, enquanto perspectivas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) beneficiaram o metal dourado ante pares.

Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para dezembro encerrou em alta de 0,62%, a US$ 3.897,50 por onça-troy, renovando o maior nível de fechamento, depois de bater máxima de US$ 3.922,70 na madrugada.

O ouro e a prata continuam em alta demanda e atraem fluxos de investimentos, embora ambos sigam vistos como demasiadamente comprados, avalia o Swissquote. As tensões comerciais entre China e EUA, os riscos geopolíticos, o menor apetite por dólar e Treasuries e agora o shutdown do governo americano ampliam o caso bullish para o metal dourado, conforme analistas.

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O Swissquote nota ainda que a China está “posicionando gradualmente o yuan e o ouro como alternativas ao dólar, encorajando parceiros comerciais a converter superávits armazenados em Xangai”. “Se 80% do superávit comercial da China for convertido, isso demandará 15% a 20% da produção anual global de ouro, criando um poderoso catalisador para os preços”, prevê.

O Erste Group destaca que o metal dourado foi o ativo com a melhor performance global neste ano, valorizando mais de 44% no acumulado em termos de dólar, diante da demanda ininterrupta de investidores institucionais privados desde o terceiro trimestre do ano passado, especialmente na América do Norte e na Europa.

O Erste estima que o rali deverá continuar — previsão que contrasta com a do TD Securities, que espera uma pausa nos ganhos do ouro. Já a prata deverá sofrer pressão de baixa na próxima semana, prevê o banco canadense, quando a China retornar do feriado e a liquidez do mercado de metais preciosos aumentar.

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