Em Washington, CNI une democratas e republicanos em conversa sobre zerar tarifas industriais

Empresários brasileiros do setor industrial participam na tarde de quarta-feira (3), em Washington, de reunião com parlamentares dos partidos Democrata e Republicano para discutir as tarifas de 50% impostas pelo governo do presidente Donald Trump. Também participarão representantes de companhias americanas compradoras.

O objetivo do encontro é sensibilizar autoridades americanas e mostrar que as altas taxas prejudicam também empresas americanas, em especial as que compra aço brasileiro. “Aliados, clientes e indústria do aço devem ajudar a tentar negociar com o governo”, explicou Bruno Santos Parreiras, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico (Abrafe), que faz parte da missão empresarial, em entrevista à repórter Louise Maiana, do Times Brasil, Licenciado Exclusivo CNBC, enviada a Washington para cobrir a missão empresarial brasileira..

A audiência pública foi convocada pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) sobre as tarifas adicionais de 50% aplicadas contra produtos brasileiros.

A defesa oral caberá ao embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI e ex-diretor-geral da OMC. A audiência integra a investigação aberta em 15 de julho, com base na Seção 301 da Lei de Comércio, que apura supostas práticas desleais de parceiros comerciais.

No caso do Brasil, estão sob análise temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico (Pix), tarifas preferenciais, propriedade intelectual, etanol e meio ambiente.

A missão empresarial mobiliza cerca de 130 representantes da indústria brasileira, entre empresários, associações setoriais e federações estaduais.

Participam entidades como Abimaq (máquinas e equipamentos), Abrinq (brinquedos), Abal (alumínio), Abiec (carnes), Abimci (madeira), Cecafé (café), ABFA (ferramentas), Anfacer (cerâmica), CentroRochas (rochas) e CICB (couro).

Também estão presentes empresas como Embraer, Tupy, Stefanini, Novelis e Siemens Energy, além das federações de São Paulo (Fiesp), Minas Gerais (Fiemg), Rio de Janeiro (Firjan), Goiás (Fieg), Paraíba (Fiepb), Paraná (Fiep), Rio Grande do Norte (Fiern) e Santa Catarina (Fiesc).

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Decio Trujillo

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