‘Empresas devem ser conservadoras em 2025’, alerta analista da Monte Bravo
Publicado 25/02/2025 • 11:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/02/2025 • 11:20 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A temporada de balanços das empresas é sempre muito acompanhada pelo mercado, principalmente pelos investidores e analistas, que conseguem avaliar se as métricas que foram planejadas deram certo ou não.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (25), Bruno Benassi, analista de Ativos da Monte Bravo, comentou sobre a importância desse momento para as companhias.
Segundo Benassi, a temporada de resultados é importante para avaliar como as empresas se saíram no trimestre, sendo a do 4º trimestre, em particular, a mais relevante.
“Este ano, saber os resultados é ainda mais essencial por existirem muitas dúvidas sobre o cenário macroeconômico, como a desaceleração econômica no Brasil e o impacto das tarifas para empresas que exportam para os EUA. A temporada de resultados ajuda a entender como as empresas estão se posicionando frente a esses desafios, especialmente a do 4º trimestre, divulgada no começo do ano”, destacou Benassi.
O especialista explicou que os números do 4º trimestre vêm acompanhados do plano do que as empresas estão prevendo para 2025.
Como em todo balanço, nem todas as empresas anunciam resultados positivos. Um exemplo disso foi a Azul, que divulgou números negativos, mas teve alta após o anúncio na bolsa. Ele explicou que, diante disso:
“Atualmente, conversamos com nossos clientes para montar carteiras mais defensivas, pois acreditamos que 2025 será um ano desafiador, com juros altos e economia desacelerando. Além da expectativa, gostamos de observar como as equipes de gestão atuaram em momentos desafiadores. Os melhores times de gestão no Brasil hoje são os mais defensivos, como o caso do Itaú. O Itaú adotou uma postura conservadora ao prever a desaceleração da economia e, ao invés de crescer rapidamente, preferiu ser mais cauteloso, o que ajudou a preservar sua posição.”
Ele ainda acrescentou: “A reação do mercado ao resultado negativo da Renner foi forte, pois, além de um desempenho ruim, a empresa está em um segmento sensível ao ciclo econômico. Quando a economia desacelera, ela sofre com o crescimento da receita e das margens, além da concorrência de outras lojas de varejo.”
Considerando o atual cenário brasileiro e a possibilidade de uma desaceleração, Benassi considera que as empresas com uma gestão mais consolidada devem “pisar no freio”.
“As empresas brasileiras não estão tão alavancadas quando olhamos as métricas, mas, com os juros altos e a incerteza macroeconômica global, preferimos empresas que prezam pela preservação de caixa. Empresas como Suzano e Klabin, que fazem investimentos com caixa próprio, são exemplos disso.”
“Este é um momento de ser conservador, pois 2025 pode ser um ano de estresse. Quem tiver caixa poderá negociar melhor, seja comprando empresas em dificuldades financeiras ou renegociando com fornecedores. Portanto, ter cautela neste ano pode garantir um melhor desempenho operacional para as companhias”, finalizou o especialista.
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