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KEY POINTS
A gestão ESG (ambiental, social e de governança) é mais do que uma tendência; tornou-se uma diretriz estratégica para empresas que buscam consolidar-se em um mercado competitivo e cada vez mais exigente. Durante uma entrevista no estúdio da SNBC, Sóstenes Marquezine, vice-presidente do Instituto Global ESG, destacou os avanços e os desafios dessa pauta no Brasil e no mundo, oferecendo insights valiosos sobre a evolução do conceito e sua aplicabilidade.
“Empresas que adotam uma gestão ESG não estão apenas se adaptando a uma demanda de mercado, mas criando um modelo de negócios forte e preparado para os desafios futuros”, afirmou Sóstenes, enfatizando que 2024 foi um ano crucial para a consolidação do ESG, especialmente no Brasil, onde a pauta ganhou destaque tanto no setor privado quanto no público.
ESG no Setor Público: uma nova diretriz
Sóstenes pontuou que o ESG rompeu as barreiras do setor privado, ganhando espaço no poder público. Ele citou como exemplo a recente criação do índice IESGO pelo Tribunal de Contas da União, que avalia contratos públicos com base nos pilares ESG. “Isso é um marco que demonstra como a pauta se consolida e ganha relevância prática”, disse.
O ESG e os desafios ideológicos
Um dos pontos críticos abordados na entrevista foi o impacto da politização do ESG. Sóstenes destacou que o conceito deve ser tratado de maneira técnica, livre de ideologias. “O ESG é uma mola propulsora para o desenvolvimento sustentável. Ele não é lado A ou lado B; é uma pauta que impacta diretamente o bolso do empresário, a comunidade e o meio ambiente.”
Combate ao Greenwashing e Padronização
Outro desafio destacado foi a necessidade de combater o “greenwashing” — práticas enganosas que dão uma falsa impressão de sustentabilidade. Sóstenes ressaltou a importância da padronização e da comparabilidade entre as práticas ESG. “Hoje, temos relatórios extensos, mas sem parâmetros que permitam uma análise justa e comparável entre empresas. Isso é prejudicial ao desenvolvimento sustentável.”
Impactos e Perspectivas
Sóstenes também discutiu os resultados que as empresas obtêm ao incorporar o ESG em suas estratégias. Ele explicou que fundos de investimento e consumidores estão cada vez mais atentos aos impactos sociais, ambientais e de governança das organizações. “O ESG pode quebrar ou alavancar um negócio. Hoje, nenhum fundo de investimento ignora o impacto de um produto ou serviço na comunidade e no meio ambiente”, afirmou.
O futuro do ESG
O VP do Instituto Global ESG acredita que o futuro da pauta está na prática. Ele apresentou iniciativas como o programa ESG 20+, que busca traçar diretrizes para os próximos 20 anos, com foco em regulamentação e desenvolvimento sustentável. “Estamos trabalhando para sair da subjetividade e implementar o ESG na prática, conectando poder público, setor privado e sociedade civil organizada.”
Ao encerrar a entrevista, Sóstenes deixou um convite para o público conhecer mais sobre os 20 princípios do ESG que nortearão o marco regulatório. “O impacto do ESG vai muito além das empresas; ele afeta diretamente as pessoas e o planeta. Precisamos trabalhar juntos para garantir um futuro mais sustentável”, concluiu.
Para mais informações sobre o tema, acesse o site do Instituto Global ESG em InstitutoGlobal.org.
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