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EXCLUSIVO: número de trabalhadores por aplicativos no Brasil cresce 25%; CEO da Alphacode explica motivo

Publicado 22/10/2025 • 19:40 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O número de trabalhadores que atuam por plataformas digitais cresceu 25,4% entre 2022 e 2024, segundo o IBGE, impulsionado pela busca por flexibilidade e autonomia em relação ao modelo tradicional de emprego.
  • Apesar do avanço, a maioria permanece sem contribuição previdenciária. Para o CEO da Alphacode, Rafael Franco, é possível conciliar tecnologia, liberdade e proteção social, desde que haja atualização das normas trabalhistas.
  • Franco defende equilíbrio entre livre iniciativa e regulação, afirmando que a concorrência entre plataformas tende a melhorar condições de trabalho, enquanto o setor se expande para áreas como saúde, educação e bem-estar

O número de trabalhadores que atuam por meio de plataformas digitais aumentou 25,4% entre 2022 e 2024, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em entrevista ao Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC, o CEO da Alphacode, Rafael Franco, avaliou o impacto desse avanço no mercado de trabalho e destacou que a tendência reflete a busca por maior flexibilidade e adaptação às novas dinâmicas econômicas.

Para Franco, o crescimento do número de profissionais que atuam via aplicativos — como motoristas, entregadores e prestadores de serviços em áreas como beleza e educação — demonstra uma resposta das novas gerações a um modelo de emprego tradicional considerado rígido.

“As pessoas querem atuar em horários diferenciados, e a legislação trabalhista atual inviabiliza diversos tipos de contratação”, afirmou.

Ele observou que a ampliação do trabalho digital deve continuar e abranger um número crescente de profissionais autônomos, à medida que mais categorias passam a utilizar plataformas de intermediação.

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Perfil dos trabalhadores e oportunidades

O levantamento do IBGE mostra predominância de homens entre 25 e 39 anos entre os plataformizados. Para Franco, esse recorte revela espaço para ampliar a inclusão de mulheres e outras categorias profissionais. Segundo ele, setores como educação e saúde devem se destacar na próxima fase dessa expansão.

“Muitos médicos já atendem em formato de telemedicina, e há professores e personal trainers oferecendo serviços por aplicativos”, citou.

Desafios da formalização

Embora o formato proporcione maior autonomia, grande parte desses trabalhadores permanece na informalidade e sem contribuição previdenciária. Franco avalia que é possível conciliar flexibilidade e proteção social, desde que haja atualização das normas trabalhistas.

“A tecnologia não precisa estar associada à precarização. O que falta é conexão entre o legislativo e essa nova realidade, para que os profissionais possam se beneficiar da tecnologia e da previdência ao mesmo tempo”, afirmou.

Regulação e livre iniciativa

Franco ressaltou que a definição dos valores pagos pelos aplicativos depende da lógica de oferta e demanda e não apenas das políticas das plataformas. Ele defende que o mercado tende a se autorregular conforme surgem novos concorrentes, o que deve beneficiar os trabalhadores.

“Quanto mais empresas entrarem no setor, maior será a competição e melhores serão as condições para o profissional”, analisou.

Sobre as discussões em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional sobre a “uberização” do trabalho, Franco considera necessário buscar equilíbrio entre liberdade econômica e proteção social.

“Não pode existir um mercado sem nenhuma regulação, mas a regulação extrema mata a livre iniciativa”, afirmou, defendendo um modelo que se inspire em práticas internacionais adaptadas à realidade brasileira.

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