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Gigante do petróleo BP vai vender participação de 65% na Castrol, avaliada em US$ 10 bilhões

Publicado 24/12/2025 • 08:52 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A BP concordou em vender uma participação de 65% no negócio de lubrificantes Castrol
  • O acordo faz parte do plano da companhia de se desfazer de US$ 20 bilhões em ativos até o fim de 2027.
  • Segundo Dan Boardman-Weston, CEO da BRI Wealth Management, em entrevista à CNBC, o reposicionamento estratégico levará a BP a “voltar ao básico”, com foco em exploração e desenvolvimento de petróleo e gás.
"Pode chegar a 20 anos de produção", afirma Ajzental sobre impacto da descoberta da BP

Foto: Glyn KIRK / AFP

A BP concordou em vender uma participação de 65% no negócio de lubrificantes Castrol para a Stonepeak por US$ 6 bilhões, meses depois de a gigante do petróleo iniciar a busca por um comprador para a unidade.

O acordo faz parte de um reposicionamento estratégico da companhia, que inclui uma reviravolta em sua estratégia verde e a venda de US$ 20 bilhões em ativos até o fim de 2027. A transação avalia a Castrol em US$ 10,1 bilhões.

Empresas de energia como a Reliance Industries e a Aramco, além de gestoras de private equity como Apollo Global Management e Lone Star Funds, haviam sido apontadas como potenciais interessadas na Castrol, segundo a Bloomberg, com base em fontes próximas ao assunto.

Com isso, já concluímos ou anunciamos mais da metade do nosso programa de desinvestimentos de US$ 20 bilhões, com recursos que fortalecerão significativamente o balanço da BP”, afirmou a CEO interina, Carol Howle, em comunicado.

“A venda marca um marco importante na execução da nossa estratégia de reposicionamento. Estamos reduzindo a complexidade, focando o downstream em nossos principais negócios integrados e acelerando a entrega do plano”, acrescentou.

A BP mantém a opção de vender os 35% restantes da Castrol após um período de lock-up de dois anos.

Reposicionamento estratégico

A venda da participação majoritária na Castrol ocorre dias após a gigante do petróleo anunciar a nomeação de uma nova CEO, a quarta em seis anos.

A executiva Meg O’Neill, atual chefe da Woodside Energy, assumirá o cargo em 1º de abril, substituindo Murray Auchincloss, que permaneceu menos de dois anos na função.

Stephen Isaacs, assessor estratégico da Alvine Capital, que detém participação na BP, disse ao CNBC no programa Squawk Box Europe que, embora a BP tenha sido “uma performance muito fraca por muito tempo”, a troca no comando pode ser “a última peça do quebra-cabeça” para reorganizar a empresa.

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“Acredito que haverá novas vendas de participações em diferentes áreas da BP”, afirmou Dan Boardman-Weston, CEO da BRI Wealth Management, à CNBC na quarta-feira. Segundo ele, a mudança levará a companhia a “voltar ao básico”, com foco em exploração e desenvolvimento de petróleo e gás.

A empresa listada em Londres tem ficado atrás de seus pares recentemente, após registrar queda no lucro anual em 2023 e 2024.

As ações da BP abriram em alta de 1,3% na quarta-feira, antes de reduzir os ganhos para cerca de 0,9% no último negócio. No acumulado do ano, os papéis sobem cerca de 9%, após queda de 15,7% em 2024. A pressão sobre o papel diminuiu em 2025 com a troca de liderança, um programa de corte de custos e uma sequência de descobertas de petróleo.

“Acho que haverá novas vendas de participação em diferentes partes da BP” daqui para frente, disse Dan Boardman-Weston, CEO da BRI Wealth Management, à CNBC na quarta-feira.

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