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Governo lança TV 3.0; entenda o que vai mudar na sua maneira de assistir televisão
Publicado 27/08/2025 • 18:06 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 27/08/2025 • 18:06 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Presidente Lula durante cerimônia. Nesta quarta (27) o presidente Lula da Silva assina o decreto que regulamenta a TV 3.0 em cerimônia no Palácio do Planalto.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta quarta-feira (27) a TV 3.0, em cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo o Executivo, a nova tecnologia representa um avanço na comunicação digital ao permitir interatividade via internet em televisores comuns da rede aberta.
O ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, afirmou que a TV 3.0, implementada por decreto nesta quarta-feira, representa um “passo forte para tornar o Brasil soberano na tecnologia”.
A TV 3.0 substituirá o atual sistema de TV aberta e promete experiências imersivas, transformando os canais em aplicativos capazes de oferecer serviços complementares além da programação principal.
Para evitar ruídos de informação, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, ressaltou que a nova tecnologia não exigirá a troca imediata de antenas. “Ninguém será obrigado a trocar a antena imediatamente; os canais continuarão funcionando”, disse.
O presidente Lula fez uma fala breve durante a cerimônia de assinatura do decreto. Após assinar o documento, parabenizou Sidônio Palmeira e o fotógrafo Ricardo Stuckert — que também atua na comunicação do governo — pelo início oficial do projeto.
Segundo o governo, a TV 3.0 será implantada de forma escalonada, começando pelas capitais. A TV Digital atual não deve perder a sintonização e os canais abertos continuarão a funcionar normalmente.
O desenvolvimento foi conduzido pelo Fórum SBTVD, com apoio do Ministério das Comunicações. Chamada de “TV do futuro”, a próxima geração de televisores prevê imagens que evoluem de Full HD para 4K, com possibilidade de alcançar 8K em conexão com a internet. Essa arquitetura híbrida aproxima a TV aberta do modelo de streaming, com retorno de dados e publicidade segmentada.
O som será imersivo e os televisores terão maior conectividade, permitindo interação em diferentes formatos, como publicidade direcionada, comércio eletrônico e múltiplos ângulos de transmissão. Entre os recursos adicionais estão legendas personalizáveis, audiodescrição e tradução em libras.
A implantação será gradual, começando pelas grandes capitais, e deve gerar ganhos de eficiência que possibilitem a entrada de novos radiodifusores. Em abril, Sidônio Palmeira afirmou que o governo buscará implementar a tecnologia da forma mais rápida possível.
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O que é a TV 3.0?
A TV 3.0 é a nova geração da TV digital aberta no Brasil, que substituirá gradualmente o sistema em uso desde 2007. O novo padrão prevê melhor qualidade de imagem e som, integração com internet e recursos interativos.
Quando e onde vai funcionar?
A implantação será gradual, começando pelas grandes capitais. Durante a transição, o sistema atual continuará funcionando. Assim como no modelo atual, a TV 3.0 depende de antenas.
Quem poderá utilizar?
Todos os usuários de TV aberta poderão acessar a nova tecnologia à medida que ela for disponibilizada em sua região. Televisores atuais poderão ser adaptados por meio de conversores, sem necessidade de substituição imediata.
Quais os principais recursos da TV 3.0?
O sistema permite transmissões em 4K, com possibilidade de até 8K pela internet, além de áudio imersivo. Oferece acessibilidade por meio de legendas, audiodescrição e libras. Também incorpora interatividade, publicidade segmentada e suporte a alertas de emergência geolocalizados.
A TV 3.0 será gratuita?
Sim. O serviço seguirá aberto e gratuito, como ocorre atualmente com a TV digital.
O governo obrigará a migração?
Não haverá obrigatoriedade imediata. O modelo prevê coexistência com a tecnologia atual, cabendo ao usuário decidir quando migrar.
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