Haddad: Brasil se aproximou dos EUA com Biden e vai fazer isso com Trump
Publicado 05/05/2025 • 18:13 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 05/05/2025 • 18:13 | Atualizado há 7 horas
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Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (5) que o Brasil tem interesse em aproximar-se mais dos Estados Unidos, assim como já o fez durante a administração de Joe Biden.
“Faremos isso na administração Trump”, afirmou Haddad em painel da conferência anual do Milken Institute, em Los Angeles.
Para o ministro, o país está numa posição estrategicamente muito favorável, independente dos desafios globais, porque defende princípios aderentes a necessidade de uma reglobalização sustentável.
“O Brasil defende o multilateralismo, o Brasil tem todas as parcerias consolidadas com o Sudeste Asiático, com a Europa, com EUA, Mercosul, tem ótimas relações com os grandes blocos econômicos, acabamos de fechar um acordo com a União Europeia”, citou Haddad.
Em relação aos EUA, o ministro afirmou que existem complementaridades importantes entre as economias americana e brasileira. “É um território geopolítico muito favorável ao investimento, representa segurança jurídica, representa segurança política, representa segurança energética, sustentável, porque é um continente capaz de produzir energia limpa”, disse Haddad, afirmando também que o país tem uma diplomacia “muito tradicional e multilateral”.
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O chefe da equipe econômica ainda citou que o país está avançando em criar um ambiente de negócio favorável ao investimento e que tem tudo para crescer de forma sustentável a uma taxa média de 3% ao ano.
“É o nosso objetivo nos quatro anos de mandato do presidente Lula crescer a uma média de 3%, porque isso para nós é uma espécie de piso a partir do qual nós podemos voltar a sonhar com uma economia mais sólida e mais justa do ponto de vista social”, afirmou, Haddad.
O ministro da Fazenda disse ainda acreditar que o trabalho feito pela presidência brasileira no G20 durante o ano passado vai ajudar nos processos da 30aª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) neste ano, que acontecerá no Brasil.
“Nós aproveitamos o fato de que nós presidiríamos a COP no ano seguinte para começar tratativas com os mesmos players para que nós tivéssemos um êxito maior na COP30, que é decisiva para o futuro do que entendemos por desenvolvimento sustentável”, citou Haddad, destacando ainda o país terá condições de colocar para a comunidade internacional uma agenda mais ambiciosa na causa ambiental.
Questionado também sobre a evolução do bloco dos Brics, Haddad mencionou as recentes adesões e a importância do grupo em “forçar o multilateralismo”.
“O mundo, até pouco tempo atrás, 20 anos atrás, estávamos muito habituados a pensar G7, G8, G7 com três convidados, com quatro convidados. Agora que você abre um pouco mais e reconhece que tem novos atores no cenário global, que tem um destaque muito grande, você começa a mudar um pouco a ordem das coisas”, mencionou Haddad.
Ele destacou que os países do Brics representam hoje dois terços da população mundial, o que faz do bloco um grupo que pode efetivamente fazer com que as propostas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deslanchem.
“Que novas encomendas sejam feitas de reformas institucionais, reformas de organismos multilaterais. Isso tudo vai ficando mais fácil num ambiente um pouco mais plural. Então, eu penso que os Brics dialogam com essa agenda de ampliar um pouco o debate para facilitar as reformas institucionais necessárias”, afirmou o ministro.
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