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Haddad diz que aumento de gastos está suspenso e anuncia ajustes no crédito imobiliário para a classe média

Publicado 24/06/2025 • 22:09 | Atualizado há 6 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • "Neste momento, nenhum aumento é bem-vindo, a não ser os imprescindíveis”, disse o ministro.
  • Ele também comentou o atual nível da taxa Selic, associando a política monetária ao ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Comissão De Finanças e Tributação e Fiscalização Financeira e Controle.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Comissão De Finanças e Tributação e Fiscalização Financeira e Controle.

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (24) que o debate sobre aumento de gastos públicos está temporariamente suspenso. Em entrevista gravada à TV Record, o ministro destacou que somente despesas consideradas essenciais serão autorizadas, como parte de um esforço para buscar a sustentabilidade fiscal do país.

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“Aumento de gasto público é quando há necessidade. Neste momento, nenhum aumento é bem-vindo, a não ser os imprescindíveis”, disse Haddad. O governo precisa dar o exemplo e adotar uma postura de cautela. “Menos é mais. Se formos parcimoniosos nas despesas, teremos mais crescimento. O Brasil tem chance de entrar num ciclo virtuoso.”

O ministro também comentou o atual nível da taxa Selic, associando a política monetária ao ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Segundo Haddad, a elevação dos juros foi definida na última reunião com a participação do ex-presidente da autoridade monetária, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, ainda carrega a memória do mandato anterior e defendeu tempo para transição nas diretrizes.

Durante a mesma entrevista, Haddad revelou que o governo está finalizando medidas para ampliar o crédito imobiliário voltado à classe média. A ideia é desenvolver novos instrumentos com garantia, que permitam taxas de juros mais baixas. “Estamos dando os últimos retoques. É uma iniciativa em andamento há meses, com participação do Banco Central, Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal”, afirmou.

Atualmente, o crédito imobiliário representa cerca de 10% do PIB, percentual considerado baixo na comparação internacional. Haddad citou o Chile, onde o índice é de 30%, como exemplo do potencial de crescimento do setor no Brasil.

Entre as alternativas estudadas, está a reformulação da linha de crédito corrigida pelo IPCA, lançada em 2019. O objetivo é evitar aumento abrupto nas parcelas mensais em momentos de inflação elevada, permitindo que os reajustes sejam incorporados ao saldo devedor.

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