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Heineken anuncia microfloresta e doação de água potável no Pará como legado da COP30
Publicado 10/10/2025 • 21:44 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 10/10/2025 • 21:44 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A Heineken intensificou suas ações socioambientais no Pará como parte de seu legado para a COP-30, que será realizada em Belém em 2025. A companhia anunciou a construção de uma microfloresta urbana e a doação de mais de 20 milhões de litros de água potável para comunidades locais.
Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, detalhou as iniciativas e explicou como o setor privado pode contribuir de forma concreta para o combate às mudanças climáticas.
Para Lígia, a COP-30 tem um significado especial tanto para o Brasil quanto para o debate climático global. “Essa COP é muito importante porque marca os dez anos do Acordo de Paris, é uma COP da floresta e acontece em um país democrático, onde a sociedade civil tem participação plena, depois de três anos de conferências em países não democráticos”, afirmou.
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Segundo a executiva, o evento representa uma oportunidade de o Brasil reafirmar seu protagonismo nas discussões sobre sustentabilidade e transição ecológica. “O setor privado é peça fundamental nesse processo. Muitas metas e compromissos são implementados dentro das empresas que acreditam na descarbonização”, explicou.
Lígia defende que o impacto maior do encontro será o fortalecimento do multilateralismo e da colaboração entre governos e empresas, criando um ambiente favorável à inovação e à responsabilidade socioambiental.
Entre as ações da empresa, está a construção de uma microfloresta com mais de mil mudas de 35 espécies nativas em parceria com a Prefeitura de Belém. O projeto tem como objetivo reduzir temperaturas, aumentar a umidade do ar e reter a água das chuvas — soluções naturais para mitigar o calor urbano.
“Pode parecer estranho falar em microfloresta no meio da Amazônia, mas Belém é uma das cidades menos arborizadas do Brasil e uma das que mais podem aquecer até 2030”, destacou Lígia.
A microfloresta é a quinta implantada pela Heineken no país. A empresa tem o compromisso de atingir 19 unidades até 2030. Segundo a diretora, o prefeito Igor Normando participou do lançamento e incentivou outras empresas a promoverem ações semelhantes.
Além da microfloresta, o grupo anunciou a doação de duas estações de tratamento de água em comunidades de Belém e Benevides, locais que ainda não têm acesso regular a água potável. A iniciativa deve beneficiar diretamente mais de 500 pessoas.
No campo cultural, a Heineken, por meio do Instituto Heineken, mantém parceria com a Favela Filmes e a CUFA, oferecendo formação em audiovisual e inteligência artificial para 50 jovens da região. “Queremos deixar um legado não só ambiental, mas também social, devolvendo um pouco do que a cidade nos oferece”, disse Lígia.
A diretora enfatizou que todas as iniciativas no Pará são investimentos privados, sem incentivos fiscais.
“A microfloresta está em um trevo próximo ao centro, onde ficarão os pavilhões da Blue Zone e da Green Zone da COP. Até o momento, o Grupo Heineken já destinou mais de R$ 10 milhões em ações de sustentabilidade, cultura e impacto social”, afirmou.
Segundo Lígia, investir em meio ambiente também gera retorno financeiro. “Para nós, sustentabilidade faz parte da estratégia da companhia. Não existe mais opção além de promover negócios por meio da sustentabilidade”, declarou.
A circularidade das embalagens é outro pilar da estratégia ambiental da Heineken. A empresa possui metas globais de reciclagem e de uso de materiais reutilizáveis. “Grande parte do volume que vendemos precisa retornar à cadeia produtiva. Inserimos conteúdo reciclado nas embalagens e buscamos que elas sejam recicláveis desde o seu desenho”, explicou.
A companhia apoia cooperativas e catadores, investindo em inovação para aumentar o índice de reciclagem de vidro, que hoje não ultrapassa 35%, enquanto o alumínio já chega a 99%. “Queremos transformar o vidro reciclado em benefício para toda a cadeia. Quanto mais caco de vidro eu reciclo, mais barata fica a garrafa no ponto final e mais fortalecida a cadeia de reciclagem”, disse.
Atualmente, a Heineken já possui portfólio com 100% de energia renovável e reúne empresas e empreendedores para endereçar desafios sociais e ambientais em diferentes regiões do país.
A estratégia de sustentabilidade do grupo é baseada em três pilares — meio ambiente, social e responsabilidade — e define metas claras para os próximos anos.
A executiva também destacou que a Heineken foi uma das primeiras cervejarias do mundo a assumir o compromisso de atingir o net zero até 2040. “Significa reduzir ao máximo as emissões de gases de efeito estufa. Até 2030, vamos reduzir 90% das emissões operacionais e neutralizar os 10% restantes com reflorestamento. Depois disso, ampliaremos o escopo para fornecedores e clientes”, concluiu.
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