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IBGE: Comércio ‘trilionário’ se recupera da pandemia e e-commerce quase dobra de tamanho em 2023
Publicado 07/08/2025 • 13:28 | Atualizado há 2 horas
Publicado 07/08/2025 • 13:28 | Atualizado há 2 horas
Depois do cenário instável causado pela pandemia de covid-19, o setor de comércio no Brasil registrou em 2023 uma força de trabalho composta por 10,5 milhões de pessoas, representando crescimento de 3,5% em relação a 2019.
O levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quinta-feira (7), aponta também um avanço expressivo das empresas que atuam no comércio eletrônico, que quase dobraram de número, chegando a 3,7 mil, aumento de 97,6% no mesmo período.
O estudo revela ainda que o comércio brasileiro alcançou receita operacional líquida de R$ 7,1 trilhões em 2023. O valor adicionado bruto do setor somou R$ 1,2 trilhão, enquanto a soma de salários, retiradas e outros pagamentos a funcionários chegou a R$ 352,7 bilhões.
O total de empresas do ramo atingiu 1,5 milhão, com 1,7 milhão de unidades locais, incluindo filiais.
Para realizar a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) de 2023, o IBGE entrevistou 80 mil empresas de perfil predominantemente comercial em todo o país. A pesquisa abrangeu os segmentos de comércio de veículos, peças e motocicletas, atacado e varejo, além de 22 diferentes grupos de atividades econômicas.
A análise histórica mostra que, ao longo dos anos, o comércio por atacado e o varejista alternaram a liderança em receita operacional líquida. Após 2020, houve maior participação do atacado, mas em 2023 esse segmento teve leve queda e fechou o ano com R$ 3,5 trilhões, enquanto o varejo respondeu por R$ 2,9 trilhões e o comércio de veículos, peças e motocicletas totalizou R$ 646,2 bilhões.
Entre os 22 grupos de atividades analisados, a comercialização de veículos automotores foi a que mais perdeu representatividade, caindo 2,2 pontos percentuais entre 2014 e 2023, para 5,7% da receita total. Por outro lado, o atacado de matérias-primas agrícolas teve o maior avanço, subindo 3,2 pontos percentuais, chegando a 6,3%.
No que diz respeito às margens de lucro, o varejo se destacou com a maior taxa, de 39,1%. Em seguida, o comércio de veículos, peças e motocicletas ficou com 23,4%, superando o atacado, que obteve margem de 22,5% em 2023. O levantamento também indica que, em termos de remuneração, o valor médio do setor atingiu o maior patamar da série histórica, equivalendo a dois salários mínimos por funcionário.
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