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Cesta básica fica mais barata em outubro; veja em quais capitais

Publicado 27/11/2025 • 10:42 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • Curitiba, Belo Horizonte e Rio registram os maiores recuos no custo da cesta básica.
  • São Paulo mantém estabilidade e acumula a maior queda semestral da cesta básica entre as capitais.
Cesta básica cai em agosto em 24 capitais; São Paulo mantém o maior valor do país.

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Cesta básica cai em agosto em 24 capitais; São Paulo mantém o maior valor do país.

O custo da cesta básica recuou na maior parte das capitais analisadas em outubro, segundo levantamento da Neogrid & FGV IBRE. Cinco das oito cidades monitoradas registraram queda no mês, movimento que interrompe a pressão observada em setembro e indica uma acomodação temporária nos preços dos itens essenciais.

O recuo mais intenso ocorreu em Curitiba, onde a cesta passou de R$ 802,07 para R$ 788,22, queda de 1,73%. No acumulado de seis meses, a capital registra leve retração de 0,80%, após meses de oscilação.

Em Belo Horizonte, o custo recuou 1,12%, retornando ao patamar de junho. A variação semestral é de -1,33%, sinalizando estabilidade no período. O Rio de Janeiro, mesmo mantendo o maior valor médio entre as capitais, teve redução de 1,14%, com o custo recuando para R$ 982,27. No semestre, o Rio acumula queda de 0,45%.

Salvador registrou baixa de 0,92%, chegando a R$ 828,33. No acumulado de seis meses, a capital apresenta retração de 3,70%. Em Brasília, o recuo foi de 0,57%, mantendo a tendência de acomodação iniciada no segundo trimestre. A queda semestral é de 4,42%, uma das maiores do levantamento.

Na direção oposta, Manaus registrou alta de 0,30% entre setembro e outubro. A capital também lidera o avanço no semestre, com aumento acumulado de 12,20%, bem acima das demais cidades monitoradas. Fortaleza teve variação de 0,11% no mês e queda de 1,2% no semestre, refletindo estabilidade. São Paulo manteve neutralidade em outubro, com a cesta em R$ 940,67, e acumula queda de 5,17% no período, a maior entre as oito capitais.

O conjunto de resultados indica que outubro trouxe alívio para consumidores em regiões que haviam sido mais pressionadas em setembro. Ainda assim, a manutenção de altas em capitais específicas, como Manaus, mostra que fatores estruturais ligados a itens industrializados e derivados de grãos seguem influenciando os preços.

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Itens que mais pressionam o custo no semestre

Entre os 18 itens monitorados, produtos processados e derivados de grãos seguem como principais responsáveis pelas altas no semestre. A margarina aparece entre os itens mais pressionados em quase todas as capitais, refletindo custos maiores de insumos e energia.

Destaques por capital:

  • Belo Horizonte: fubá (17,79%), margarina (14,43%), óleo de soja (14,05%)
  • Brasília: pão (12,11%), bovino (7,98%), café (4,83%)
  • Curitiba: óleo de soja (12,87%), margarina (9,43%), bovino (7,32%)
  • Fortaleza: margarina (11,43%), café (7,54%), óleo de soja (7,42%)
  • Manaus: café (17,77%), margarina (16,53%), óleo de soja (10,49%)
  • Rio de Janeiro: margarina (18,83%), óleo (14,46%), bovino (9,66%)
  • Salvador: café (12,52%), margarina (8,41%), manteiga (4,58%)
  • São Paulo: bovino (12,55%), óleo de soja (6,80%), margarina (5,14%)

Eventos climáticos e a valorização do dólar continuam pressionando insumos agrícolas e produtos processados, com impacto direto sobre grãos usados na produção de óleo, margarina, pão e massas.

Quedas que ajudam a frear o custo da cesta básica

Itens como arroz, ovos e leite exerceram influência contrária, ajudando a conter a inflação da cesta. As retrações ocorreram de forma distribuída entre as capitais, aliviando parte da pressão dos produtos industrializados.

Destaques no semestre:

  • Arroz: São Paulo (-17,38%), Brasília (-14,94%), Salvador (-9,48%)
  • Feijão: Rio de Janeiro (-11,82%), Curitiba (-4,69%), Salvador (-2,59%)
  • Ovos: São Paulo (-10,77%), Belo Horizonte (-10,72%), Brasília (-8,74%)
  • Azeite de oliva: São Paulo (-9,51%), Salvador (-7,21%), Brasília (-6,02%)

Cesta ampliada: comportamento desigual entre capitais

A cesta de consumo ampliada, que reúne 33 itens (18 da cesta básica + produtos de higiene e limpeza), apresentou trajetórias diversas em outubro. Curitiba (-1,60%), Salvador (-0,99%) e Rio de Janeiro (-0,30%) registraram quedas, enquanto Belo Horizonte (0,49%) e Manaus (0,15%) registraram altas.

No acumulado semestral, predominam avanços:

  • Em alta: Manaus (17,17%), Curitiba (6,08%), Belo Horizonte (3,59%), Rio (2,78%), Brasília (1,42%), Fortaleza (1,10%)
  • Em queda: São Paulo (-2,04%), Salvador (-0,74%)

As maiores pressões da cesta ampliada ocorreram em itens alimentícios e produtos de higiene, enquanto parte dos itens de limpeza apresentou estabilidade, amenizando o impacto total.

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