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Inflação de julho surpreende e reacende debate no mercado sobre corte de juros ainda em 2025
Publicado 12/08/2025 • 11:01 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 12/08/2025 • 11:01 | Atualizado há 18 horas
KEY POINTS
Mais de 70% da população brasileira não tem renda suficiente para arcar com os custos dessa alimentação
Valter Campanato/Agência Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em julho, resultado que veio abaixo das estimativas de mercado — cuja mediana apontava alta de 0,36% — e também das projeções mais conservadoras, como a da Ativa Investimentos, de 0,30%. O número repete o ritmo do mês anterior (0,24%) e reforça um cenário mais benigno para a inflação no curto prazo.
A desaceleração foi explicada principalmente pela queda nos preços de alimentos in natura e pela surpresa baixista em itens como transporte por aplicativo, energia elétrica e vestuário. A dispersão baixa do índice indica melhora mais ampla da dinâmica inflacionária.
Para o economista André Perfeito, o resultado deve levar o mercado a considerar cortes de juros ainda em 2025 com mais intensidade. “O quadro inflacionário é nitidamente benigno. Alimentos in natura seguem jogando o índice para baixo e ainda não incorporam a sobreoferta derivada do tarifaço de Trump”, disse.
Éttore Sanchez, da Ativa Investimentos, destaca que a surpresa baixista e o bom desempenho dos núcleos tendem a gerar revisões para baixo das expectativas. A casa mantém projeção de 4,7% para o IPCA de 2025.
Carlos Thadeu, da BGC Liquidez, ressalta que, embora o momento seja positivo, os serviços subjacentes — que subiram 0,49% ante expectativa de 0,44% — ainda podem conter parte do otimismo.
O Banco Daycoval aponta que alimentos e bens industriais foram as principais fontes de alívio, com deflação em arroz, feijão, carnes, ovos e hortaliças, além de queda disseminada nos preços industriais. Para a instituição, a projeção para o fim de 2025 cai para 5%, mas a taxa Selic deve permanecer em 15% até o fim do ano.
Apesar da leitura mais favorável, a alta dos serviços e dos preços administrados — como energia elétrica, afetada pela bandeira vermelha 1 — ainda preocupa. Além disso, medidas de apoio a setores impactados pelo tarifaço devem pressionar o quadro fiscal, o que pode limitar a velocidade de eventuais cortes na Selic.
No balanço, o resultado de julho reforça a trajetória de desaceleração da inflação, mas mantém no radar dos investidores e formuladores de política monetária a necessidade de avaliar a persistência das pressões em serviços e a evolução das contas públicas antes de afrouxar a política monetária.
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