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Filme ‘Apanhador de Almas’ conecta mercado ao audiovisual e abre nova perspectiva para investidores

Publicado 18/09/2025 • 11:50 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Filme Apanhador de Almas estreia em 18 de setembro e integra operação “Luz, Câmera, Lucro”.
  • Modelo oferece participação nos resultados de distribuição em cinema, streaming e TV, com potencial de até 23% ao ano.
  • Ativos alternativos ganham espaço com Selic em 15% e previsão de crescimento de 15% até 2026, segundo a Preqin.

A estreia do longa-metragem brasileiro Apanhador de Almas, nesta quinta-feira (18), estrelado por Klara Castanho e Duda Reis, vai além de mais lançamento nos cinemas e se apresenta como uma nova oportunidade de investimentos.

Estruturada pela Hurst Capital em parceria com a Retrato Filmes, a operação permite que investidores participem da rentabilidade do setor audiovisual nacional com aportes a partir de R$ 10 mil.

O retorno projetado chega a 23% ao ano, com receitas ligadas à distribuição em cinema, streaming, aluguel digital e TV.

A iniciativa integra a carteira “Luz, Câmera, Lucro”, que reúne produções nacionais e internacionais já premiadas em festivais de prestígio.

Contexto

Segundo a Ancine, o setor audiovisual movimenta R$ 32,7 bilhões por ano e gera mais de 78 mil postos de trabalho. A expectativa é de crescimento contínuo, impulsionado pela demanda de plataformas de streaming e pela internacionalização de produções brasileiras.

Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, destaca que o perfil do investidor brasileiro está mudando:

“Uma pesquisa recente da B3 mostrou que 60% dos investidores estão abertos a novas oportunidades. Ativos alternativos como distribuição de filmes oferecem descorrelação com o mercado tradicional e conectam o investidor à cultura.”

Risco diluído e estratégia de portfólio

Os aportes são distribuídos em um portfólio diversificado, incluindo títulos já licenciados. Isso dilui o risco e amplia a chance de retorno. Segundo a Preqin, os investimentos alternativos devem crescer 15% em ativos sob gestão até 2026.

Laura Rossi, head de Investimentos em Audiovisual da MUV Capital (divisão da Hurst), explica a lógica de negócio:

“Distribuir bem é mais do que colocar um filme em cartaz. É construir audiência, relevância e receita com inteligência. E isso pode ser tão lucrativo quanto estratégico.”

A ponte entre cinema e finanças

A Retrato Filmes, responsável pela distribuição, vê a operação como uma forma de conectar dois mundos:

“Estamos construindo uma ponte entre o mercado financeiro e o audiovisual, garantindo que obras com grande potencial de público cheguem aos cinemas e aos streamings”, afirma Daniel Pech, cofundador da empresa.

Diversificação em cenário de juros altos

Com a Selic em 15%, muitos investidores buscam refúgio em títulos públicos e CDBs. Mas cresce também o interesse por ativos alternativos que oferecem baixa correlação com a renda variável e rentabilidade superior à renda fixa, mesmo em ambiente de juros elevados.

Relatório do JP Morgan recomenda que até 20% da carteira seja alocada em ativos reais ou alternativos, justamente pelo potencial de mitigar riscos e ampliar retornos.

Além disso, alguns desses ativos oferecem receita recorrente, como royalties e direitos autorais, que podem gerar fluxos contínuos de caixa por anos, aumentando a previsibilidade para o investidor.

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