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IOF não deve ser usado para aumentar a arrecadação, diz Henrique Meirelles

Publicado 01/06/2025 • 16:47 | Atualizado há 3 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O ex-ministro defendeu que o caminho para a prosperidade do Brasil está na diversificação de sua economia.
  • "Hoje, o Brasil exporta grãos que são processados no exterior, mas o que precisamos fazer é industrializar esses produtos aqui e exportar o produto já processado. Isso é um passo natural para fortalecer a economia brasileira a longo prazo", ressaltou.

Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, comentou sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), apontado como uma medida polêmica para aumentar a arrecadação federal.

Meirelles afirmou que o IOF não deveria ser utilizado para fins arrecadatórios, pois se trata de uma taxa regulatória que, se aumentada, pode prejudicar a economia e dificultar o crescimento do país. “O IOF não deve ser usado para aumentar a arrecadação. Já temos uma carga tributária muito alta, e o foco deveria ser na contenção de despesas, não no aumento de impostos”, declarou.

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Meirelles argumentou que a solução para o Brasil não é aumentar os tributos, mas, sim, adotar medidas para reduzir o tamanho do Estado e controlar os gastos públicos. “O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo. O aumento do IOF pode encarecer o crédito e impactar negativamente a economia, especialmente no contexto atual, onde é necessário um controle fiscal mais rigoroso”, explicou.

Para o ex-ministro, a resposta para os desafios fiscais do país está na reforma administrativa e na redução das despesas públicas, o que permitiria uma política monetária mais flexível e ajudaria a reduzir a taxa de juros no futuro.

Ele também abordou a relação entre a política fiscal e a política monetária, destacando que para o Brasil alcançar um crescimento sustentável, ambas as políticas precisam estar alinhadas. Meirelles comentou que o aumento do IOF vai na contramão de uma estratégia de crescimento, pois aumenta o custo do crédito, o que pode dificultar o acesso a financiamento para empresas e consumidores.

“O que o Brasil precisa é de uma reforma fiscal responsável, que seja capaz de controlar os gastos e equilibrar as contas públicas, para que o Banco Central tenha mais liberdade para reduzir os juros”, afirmou.

Ao falar sobre a situação fiscal do Brasil, Meirelles destacou que uma reforma fiscal abrangente permitiria ao país aumentar sua capacidade de crescimento sem gerar pressão inflacionária. “A reforma administrativa é uma prioridade para controlar as despesas do governo.

O Brasil precisa ter uma administração pública mais eficiente, e isso permitirá que a política monetária seja mais eficaz e o país consiga crescer de maneira sustentável”, concluiu.

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