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IPCA desacelera em maio; governo estuda tributar LCI para conter alta do IOF, diz Abrainc
Publicado 10/06/2025 • 11:31 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 10/06/2025 • 11:31 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,26 % em maio, abaixo da estimativa de 0,34 % do mercado. O resultado levou o acumulado em doze meses a 5,32 %. Segundo o IBGE, o recuo da inflação de alimentos e bebidas para 0,17 % após alta de 0,82 % em abril foi o principal fator da desaceleração.
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No detalhamento por grupos, habitação subiu 1,19 % devido à vigência da bandeira amarela nas contas de luz. Transportes caíram 0,37 %, acompanhando a redução dos preços dos combustíveis. Saúde e cuidados pessoais subiram 0,54 %; despesas pessoais, 0,40 %. Educação e comunicação ficaram estáveis. Desde janeiro, o IPCA acumula alta de 2,75 %.
O governo avalia tributar em 5 % as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) para evitar aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida recebeu críticas da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Segundo o presidente da entidade, Luiz França, a cobrança elevaria em cerca de 0,7 ponto percentual as taxas do crédito habitacional. “Hoje, os financiamentos estão em TR mais 12,5 %. Com o imposto, passariam a TR mais 13,2 %”, afirmou.
França explicou que os bancos recorrem às LCIs para captar recursos de longo prazo após esgotada a exigibilidade da poupança. “A redução do volume de LCI encarece a captação e o custo é repassado a construtoras e compradores”, disse. Segundo ele, o impacto atingiria também o Minha Casa, Minha Vida no médio prazo. “A construção civil respondeu por alta de 4,3 % do PIB do setor no ano passado; onerar a fonte de financiamento afeta emprego e demanda.”
Questionado sobre a atratividade do título mesmo com tributação, França afirmou que mudanças na regra de isenção já provocaram migração de recursos no passado. “Qualquer alteração reduz o apetite do investidor e pressiona a taxa final”, declarou.
Com a inflação anual ainda acima do teto de 4,5 % perseguido pelo Banco Central, analistas aguardam sinalizações do Comitê de Política Monetária sobre possíveis cortes da Selic nas próximas reuniões. A tendência de desaceleração nos últimos dois meses é vista como condição necessária, mas insuficiente, para iniciar um ciclo de afrouxamento.
Enquanto o debate sobre LCI e IOF segue em aberto, o setor da construção busca manter o ritmo de lançamentos. “O preço médio do metro quadrado no Brasil continua baixo frente a outras grandes cidades do mundo”, disse França. “Se o ambiente macro permitir, haverá espaço para ajuste de preços no médio prazo.”
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