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Após alta hospitalar, Lula chora e diz que só entendeu a gravidade do acidente depois da cirurgia
Publicado 15/12/2024 • 11:21 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 15/12/2024 • 11:21 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista após alta hospitalar em 15 de dezembro de 2024
Paulo Pinto/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) detalhou, ao lado da primeira-dama Janja e da equipe médica, seu estado de saúde após receber alta hospitalar. Em coletiva de imprensa realizada neste domingo (15), Lula se emocinou e disse que só compreendeu a gravidade do acidente após passar pela cirurgia.
“Só tomei ciência do que aconteceu depois do procedimento cirúrgico. Foi quando tive a noção da seriedade do caso. Mas estou tranquilo, me sinto bem e quero viver até os 120 anos”, disse o presidente, visivelmente emocionado. “Eu nunca penso que vou morrer, mas tenho medo e sei que preciso me cuidar.”
Segundo a equipe médica, Lula está de alta hospitalar e ficará em São Paulo até quinta-feira (19) para realizar a última tomografia. Os profissionais de saúde afirmaram que ele não poderá praticar esportes, mas que está liberado para trabalhar e fazer viagens curtas de avião — as mais longas, internacionais, foram vetadas pelos médicos.
“O presidente apresentou uma recuperação extramamente acima do esperado”, disse a médica Ana Helena Germoglioe.
Segundo Lula, apesar de saber que está curado, é preciso continuar os cuidados médicos. “Graças aos médicos e toda equipe, estou aqui inteiro”, disse, complementando que passará o Natal e o Ano-Novo em casa, seguindo as orientações médicas.
Lula explicou que caiu enquanto estava sentado cortando as unhas da mão e não as do pé, como havia sido noticiado em alguns veículos. “Quando fui guardar o estojo, em vez de levantar e abrir a gaveta, tentei afastar o meu bumbum [sic] do banco. O meu bumbum [sic] não levitou e eu caí”, detalhou. “Bati com a cabeça na hidromassagem, o que causou um estrago razoável, mas, mais uma vez, me recuperei.”
Lula começou a sentir uma leve dor de cabeça no domingo anterior à cirurgia. Embora tivesse sido alertado para procurar os médicos caso sentisse algum sintoma, Lula disse que acreditava ser algo normal e foi para casa se sentindo razoavelmente bem.
No entanto, na manhã de segunda-feira, as dores pioraram, e ele começou a perceber que seus passos estavam mais lentos, seus olhos vermelhos e muito sono. Ao procurar atendimento médico, um exame revelou uma situação preocupante, levando os médicos a orientarem sua ida urgente para São Paulo.
Lula foi internado às pressas na noite do dia 9 de dezembro por causa de uma hemorragia intracraniana. Ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e submetido a uma cirurgia de emergência.
Ele precisou passar por um segundo procedimento médico na cabeça para evitar novos sangramentos.
O problema de saúde de Lula é oriundo de uma queda que ele sofreu, em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada. Segundo o médico Rogério Tuma, o acidente causou hematomas nos dois lados do crânio, sendo que um deles havia sido absorvido pelo organismo.
“O presidente está normal. Está muito bem e apto a praticar qualquer ato da vida civil. A única coisa é que há recomendação médica para que não se esforce física e mentalmente”, disse Tuma em entrevista coletiva.
Na última sexta-feira (13), Lula foi filmado caminhando pelo hospital após deixar a UTI. O vídeo, publicado em seu perfil no Instagram, foi a primeira aparição pública de Lula desde que foi internado. O presidente passou por duas cirurgias: a primeira, uma craniotomia, e a segunda, uma embolização de artéria meníngea média.
Segundo o médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, a segunda cirurgia, realizada na quinta-feira (12), foi um “sucesso”. A expectativa é que o presidente retorne a Brasília na próxima semana. Os médicos informaram que as visitas estão proibidas e continuarão proibidas enquanto Lula estiver internado. Atualmente, apenas familiares têm permissão para visitar o presidente. A primeira-dama acompanha o marido no hospital.
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